Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Keila Izabel [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/63966
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Resumo: |
Introdução: O consumo de alimentos no Brasil tem se modificado com o tempo e as escolhas alimentares resultantes tem ocasionado déficits nutricionais e na qualidade de vida. Dentre os constituintes alimentares mais importantes estão os carotenoides que são Compostos Bioativos (CBA) que possuem ampla distribuição na natureza, sendo estes abundantes em frutas e vegetais e são responsáveis por atribuir pigmentação aos alimentos e reduzir ônus de patologias, com destaque para a conversão destes em vitamina A. A partir da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) referente aos anos de 2008-2009, Inquérito Nacional realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tornou-se possível o conhecimento do perfil de consumo alimentar dos brasileiros com investigações de abrangência e representatividade nacional, permitindo considerar variáveis adjacentes que configuram mutabilidade do consumo alimentar e comparações a partir da última publicação da POF 2017-2018. Nesse sentido, considerou-se duas variáveis: o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), criado pelas Nações Unidas, atuando como indicador capaz de capturar o progresso humano e o Índice de Gini que avalia o grau de igualdade entre países, utilizado para efeitos comparativos. Tais critérios tornaram possíveis comparações com produções internacionais. Objetivo: Quantificar dados de consumo de carotenoides com base nos inquéritos nacionais e a relação com o IDH e Gini. Material e Métodos: Foram utilizados microdados do Bloco de Consumo Alimentar Pessoal da POF 2008-2009 e 2017-2018 e os dados do Programa de Desenvolvimento das Nações (2020) referentes aos indicadores (IDH e Gini - IG). Para o banco de dados, fontes alimentares de carotenoides foram identificadas, agrupadas, quantificadas de acordo com as variáveis: tipos de carotenoides (luteína, zeaxantina, licopeno, β-criptoxantina, β-caroteno e α-caroteno) e grandes regiões (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul) para recodificação e cruzamento utilizando o Software Stata versão 13.0, com significância p<0,05. Além de fazer análise comparativa com os dados de consumo de países do globo em cinco esferas (América do Norte e Centro-Sul, Europa, África, Ásia e Oceania) obtidos de publicações entre 1990 a 2019. Resultados: o Brasil possui o maior IG dentre todos os países e o consumo de pró vitamínicos A da POF de 2017-2018 foi menor em relação à POF 2008-2009. O consumo de carotenoides das Grandes Regiões aumenta simultaneamente com a renda. Conclusão: O desenvolvimento da nação e consequente qualidade de vida impactam na ingestão de carotenoides da sua população. |