Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Guedes, Erika da Cruz [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/72717
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Resumo: |
Distúrbios neurodegenerativos progressivos, como a doença de Parkinson (DP), não possuem tratamentos de cura ou de longo prazo. Com o envelhecimento acelerado da população global e o consequente aumento na prevalência de doenças associadas à idade, há um crescente interesse em pesquisas sobre esses distúrbios. Estudos indicam que o processo de autofagia, responsável pela homeostase celular, pode estar comprometido em doenças neurodegenerativas. Neste contexto, investigamos a ação do canabidiol (CBD) como possível agente neuroprotetor na DP usando o modelo de C. elegans exposto à reserpina. Além disso, usamos cepas transgênicas de C. elegans que expressam a α-sinucleína, proteína considerada marcador patológico da DP. Nossos resultados demonstraram que o CBD reverteu as alterações locomotoras induzidas pela reserpina e essa resposta foi independente dos receptores NPR-19 (receptor ortólogo para o receptor canabinoide central tipo 1 de mamíferos). As avaliações morfológicas dos neurônios dopaminérgicos cefálicos (CEPs) indicaram que o CBD também reverteu os danos neuronais induzidos pela reserpina, aumentando o número de vermes com neurônios CEPs intactos. Mecanisticamente, demonstrou-se que o CBD também reduziu o acúmulo de espécies reativas de oxigênio (EROs) e a expressão de α-sinucleína em vermes mutantes, sendo esse efeito provavelmente mediado pela ativação da autofagia via fator de transcrição EB (TFEB). Em conjunto, nossos resultados forneceram evidências de que o CBD pode atuar como neuroprotetor em neurônios dopaminérgicos, reduzindo a neurotoxicidade e o acúmulo de α-sinucleína, destacando seu potencial no tratamento da DP. |