Construção e validação de um aplicativo móvel para autogerenciamento de pacientes com insuficiência cardíaca

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Oliveira, Haglaia Moira Brito de Sena [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/66088
Resumo: Objetivo: Construir e validar um aplicativo de autogerenciamento para pacientes com Insuficiência Cardíaca. Método: Trata-se de um estudo metodológico para evidência de validade de um protótipo de aplicativo baseado no autogerenciamento para pacientes com Insuficiência Cardíaca. Realizado no ambulatório de cardiologia do Hospital São Paulo da Universidade Federal de São Paulo, no período de dezembro de 2018 a dezembro de 2019 (criação do protótipo) e novembro de 2021 a março de 2022 (validação). Constou de duas etapas, sendo a primeira para construção e validação de protótipo com juízes especialistas, e a segunda para avaliação do benefício do uso do aplicativo por uma amostra aleatória simples de pacientes acompanhados na instituição e maiores de 18 anos. Os juízes deveriam ser membros da equipe multiprofissional e especialistas em cardiologia. Para a validação de conteúdo foi utilizado o Instrumento de Validação de Conteúdo Educativo em Saúde, considerando uma Razão de Validade de Conteúdo acima de 0,8 e Porcentagem de Concordância igual ou superior a 90%. Foi realizada uma randomização aleatória de pacientes, para avaliação do protótipo do aplicativo ou o manual de orientação aos portadores de Insuficiência Cardíaca a fim comparar o método convencional com o uso do aplicativo em relação à satisfação, aceitabilidade e engajamento. Resultados: O protótipo VivaCor-IC consta de 30 telas. Foram avaliadas por 21 juízes, obtendo Relação de Validade de Conteúdo superior a 0,80 em três itens: sequência lógica de ideias, tema atual e contribuição para o conhecimento na área. Como avaliação complementar, realizou-se a Porcentagem de Concordância com a média acima de 90% em todos os itens avaliados. Foi realizada uma randomização por sorteio com 10 pacientes, sendo que 5 avaliaram o protótipo do aplicativo e o restante um manual impresso com orientações sobre a doença. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos em relação às respostas, à idade, gênero e ao tempo de acompanhamento no ambulatório. A concordância entre os pacientes ficou acima de 50% na maioria dos aspectos avaliados, obtendo aprovação inferior apenas em dois itens relacionados à linguagem interativa e tamanho do texto. Houve diferença estatisticamente significante em relação à escolaridade, sendo que o grupo avaliador do manual apresentou maior nível de escolaridade em relação ao grupo avaliador do protótipo do aplicativo. Conclusão: O protótipo obteve aprovação por concordância em todos os itens pela avaliação por especialistas e satisfação na maioria dos aspectos pela opinião de um grupo amostral de pacientes. Posteriormente, será necessário aperfeiçoamento e nova rodada de validação para obtenção da versão final do aplicativo VivaCor-IC.