Habilidades metalinguísticas de escolares nascidos com baixo peso inseridos no sistema municipal de ensino de Embu das Artes
Ano de defesa: | 2015 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3045075 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48513 |
Resumo: | Objetivo: Caracterizar habilidades metalinguísticas, expressivas e receptivas, de nascidos com baixo peso, inseridos na rede de ensino municipal de Embu das Artes. Métodos: Estudo retrospectivo, transversal, caso-controle de 378 escolares, de 5 a 9,9 anos, de ambos os sexos, da rede municipal de ensino de Embu(SP). Grupo Pesquisa (GP) de 210 escolares, nascidos com peso inferior a 2500g. Grupo Controle (GC) de 168 escolares, nascidos com peso maior ou igual a 2500g. Por meio do Test of Language Competence, os grupos foram comparados quanto às habilidades de: reconhecer e interpretar verbalmente sentenças que contenham ambiguidade; fazer inferências a partir de uma cadeia de eventos; recriar sentenças em determinado contexto; e compreender linguagem figurada em expressões idiomáticas ou metafóricas. Consideraram-se variáveis de interesse: idade e gênero das crianças; idade e escolaridade maternas. Realizaram-se análises estatísticas: descritiva para a caracterização da amostra e pontuação por grupo; t-Student para a comparação entre as pontuações totais de cada habilidade/subteste); Qui-quadrado para comparação por itens de cada subteste; e regressão mútipla para análise das variáveis intervenientes. Resultados: o GP teve menor pontuação em sentenças que continham ambiguidade, quando comparado ao GC. Para recriar sentenças e compreender linguagem figurada, o GP teve pontuação menor do que o GC em itens isolados. Não houve diferenças entre os Grupos quanto à habilidade de fazer inferências. Na análise de regressão múltipla, no GC a idade atual da criança foi fator preditor para todas as habilidades metalinguísticas medidas e o peso ao nascer foi variável preditora na realização de inferências. No GP, a idade da criança foi fator preditor para a interpretação de ambiguidades, atos de fala e compreensão da linguagem figurada e o fator escolaridade da mãe interferiu positivamente nas habilidades de Realização de Inferências, Atos de Fala e Compreensão de Linguagem Figurada. O fator idade gestacional de 28 a 31 semanas interferiu negativamente nas habilidades de Realização de Inferências. Conclusões: O GP teve menor pontuação do que o GC para habilidades de Ambiguidades no total e em item específico. Para Atos de Fala, o GP foi pior que o GC no número de palavras-alvo, específicas. Para Compreensão da Linguagem Figurada, o GP respondeu errado à determinada expressão idiomática. O fator idade atual da criança interferiu positivamente no GC, para todas as habilidades, e no GP, para interpretação de Ambiguidades. O fator escolaridade da mãe interferiu positivamente no GP para as habilidades de Realização de Inferências, Atos de Fala e Compreensão de Linguagem Figurada. O fator idade gestacional de 28 a 31 semanas interferiu negativamente nas habilidades de Realização de Inferências. |