A questão da convivência para Freud e Bauman

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Malerba, Amanda [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/62588
Resumo: Tendo como ponto de partida o conceito freudiano de mal-estar e o pressuposto de que ele é uma condição permanente da civilização, o propósito do presente trabalho é relacionar o pensamento social de Sigmund Freud com o de Zigmunt Bauman a partir das transformações históricas e sociais, desde a Modernidade vivenciada por Freud até a Modernidade Liquida de Bauman, e os desafios que elas produziram no que tange à convivência com o próximo, isto é, às dificuldades e aos efeitos da vida civilizada no indivíduo. Visto que o ideal do eu, para Freud, é formado por elementos da cultura da qual o indivíduo faz parte – o que tem como consequência a premissa de que não há psicologia individual que também não seja psicologia de grupo – a pesquisa irá analisar como a configuração da ordem social afeta os indivíduos, modernos e pós-modernos, e as relações que eles criam com os outros ao seu redor. Através do diálogo entre os dois autores, estabelecido pelo próprio Bauman, será investigado como os ideais sonhados pela Modernidade de uma sociedade que proporcionasse mais liberdade e aceitação a seus membros são de certa forma realizados na Pós-Modernidade e se tornam as principais causas do mal-estar e da insegurança a que os indivíduos pós-modernos estão sujeitos em suas relações familiares, amorosas e profissionais.