Aprendizagem Baseada na Resolução de Problemas para a Contextualização do Ensino e Promoção da Alfabetização Científica em Geografia: uma experiência Online.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Garcia, Joines Gustavo Ruiz [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/62475
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo investigar indícios de aprendizagem a partir da contextualização do ensino, aproximando conhecimentos prévios e científicos na promoção da Alfabetização Científica em Geografia por meio da Aprendizagem Baseada na Resolução de Problemas Online. A Aprendizagem Baseada na Resolução de Problemas coloca o aluno no centro do processo de ensino e aprendizagem e, segundo autores como Leite e Esteves (2012) e Castellar e Moraes (2010), pode conduzi-los ao domínio de novos conhecimentos conceituais, procedimentais e atitudinais. Utilizando um pacote de soluções digitais, aplicamos nossa proposta de ensino online junto a estudantes de graduação da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), durante o curso de uma disciplina semestral. Para efetivar nossa proposta, adotamos como metodologia a pesquisa-ação (THIOLLENT, 2011), que possibilita a participação dos integrantes do contexto de aprendizagem na busca de solução para os seus problemas, observando, descrevendo e planejando ações. Para sistematizar nossa busca por indícios de aprendizagem, utilizamos os Indicadores de Alfabetização Geográfica (IAG) (RODRIGUES, 2018), composto por sete categorias do raciocínio geográfico e nível de aprofundamento de cada um destes, mensurados a partir dos conceitos e argumentos utilizados. Além disso, aplicamos um questionário com perguntas fechadas e abertas para autoavaliação e heteroavaliação. Os resultados permitem-nos inferir que a proposta propiciou o desenvolvimento do raciocínio geográfico, da compreensão acerca do funcionamento da ciência e da relação entre a sociedade e seu meio físico, de trabalho em grupo, da comunicação oral e escrita e da capacidade argumentativa, além de ser uma experiência positiva, segundo a avaliação feita pelos estudantes.