Conteúdo mineral do esmalte de dentes decíduos de crianças nascidas pré-termo e a termo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Takaoka, Liliana Aparecida Mendonca Vespoli [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4286284
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/47974
Resumo: Objetivo: analisar e comparar a concentração de minerais no esmalte de dentes decíduos esfoliados naturalmente de crianças nascidas pré-termo e a termo aliar a correlação entre al uns dos minerais analisados no esmalte dos dentes decíduos de crianças nascidas pré-termo e a termo. Método: Foi feito um estudo transversal envolvendo crianças nascidas pré-termo e a termo, entre 6 e 8 anos de idade. Um grupo foi formado por 40 crianças prematuras nascidas nos hospitais afiliados à Escola Paulista de Medicina/Unifesp com peso ao nascer menor que 2.000g e acompanhadas no Ambulatório de Prematuros. O outro grupo foi constituído por 40 crianças nascidas a termo com peso ao nascer maior que 2.450g que frequentavam a Escola Paulistinha de Educação da Unifesp. Os 80 dentes coletados foram analisados pelo método PIXE (Proton Induced X Ray Emission), XRF (X Ray Fluorescence Spectroscopy) e ICP OES (inductively coupled plasma optical emission spectrometry). Resultados: Na análise pelo método PIXE os conteúdos de Sr e Cu foram maiores no grupo de prematuros (p<0,001 e p=0,009, respectivamente). Na análise pelo método XRF os conteúdos de Ca, P e Sr foram maiores nas crianças nascidas pré-termo (p=0,001, p=0,006 e p<0,001, respectivamente). Na análise pelo método ICP OES os conteúdos de Ca, Sr e Zn foram maiores no esmalte dos dentes dos prematuros (p<0,001, p<0,001 e p=0,001, respectivamente). Na análise pelo método XRF houve uma correlação positiva entre os conteúdos de Ca e Sr, Ca e P e P e Sr no grupo de prematuros e entre Ca e Sr e Ca e P no grupo de crianças nascidas a termo. Conclusão: Prematuros apresentaram maior quantidade de alguns minerais no esmalte dos dentes decíduos (Ca, P, Cu e Zn) quando comparados a crianças nascidas a termo, mas a principal diferença observada foi o maior conteúdo de estrôncio nos prematuros. Esses achados apontam novos caminhos para o entendimento da mineralização do esmalte da dentição decídua, bem como da doença metabólica óssea da prematuridade.