Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Victor Muniz de [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/71167
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Resumo: |
A pandemia de COVID-19 foi marcada por sua rápida disseminação e elevada morbimortalidade em seu período inicial. Precedendo o surgimento de vacinas, esta pandemia acumulou 7 milhões de óbitos globalmente e 700 mil óbitos no Brasil até fevereiro de 2024. A morbimortalidade da COVID-19 concentra-se no sexo masculino e em faixas etárias elevadas, além de acometer desproporcionalmente aqueles com alguma comorbidade. Fora o grande número de mortes atreladas à doença, a pandemia foi marcada por grave comprometimento respiratório, com necessidade de ventilação mecânica superando as capacidades dos sistemas de saúde, e comprometimento renal, necessitando de terapia renal substitutiva. A análise retrospectiva de 7336 pacientes de COVID-19 de março a julho de 2020 no Hospital São Paulo revelou a predileção por sexo masculino (56,7%) e média de idade de 59,3 ± 16,1 anos, sendo que pacientes hipertensos tiveram chance 1,58 (IC 1,01-2,48) vezes maior de óbito, enquanto pacientes previamente doentes renais crônicos tiveram chance 5,6 (IC 2,93-10,29) vezes maior de necessidade de hemodiálise durante a internação. A análise laboratorial evidenciou que alterações em pH, bicarbonato, lactato e glicemia em gasometria arterial são preditores de desfechos negativos, bem como a elevação de proteína C reativa. O comprometimento de função renal, marcado por elevação dos valores de ureia e creatinina séricas, com consequente redução da TFGe (taxa de filtração glomerular estimada), também foi um preditor de maior morbimortalidade geral. O entendimento dos fatores de risco demográficos, complementado pela presença de comorbidades e avaliação laboratorial dirigida, permite identificar os pacientes com risco elevado de complicações da COVID-19, com chances aumentadas de necessitar de suporte ventilatório, suporte de terapia intensiva e hemodiálise, além de maior risco de óbito. Desta forma, foi possível estratificar os pacientes com maior risco de morbimortalidade pela COVID-19, contribuindo para definição de políticas públicas e alocação de recursos. |