Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Pinheiro, Ana Luísa de Camargo [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/60811
|
Resumo: |
A discussão sobre as cidades inteligentes ocorre internacionalmente desde os anos 1990, mesmo período em que houve o fortalecimento da preocupação com a preservação do meio ambiente e aumento do ritmo do avanço tecnológico. O desenvolvimento do termo “cidades inteligentes” e o aumento de sua discussão podem ser marcados por alguns eventos internacionais relacionados a criação de políticas ambientais globais; aos avanços da tecnologia; e a ambas as causas. O cenário acima descrito apresenta a urgência de se repensar as soluções para os problemas apresentados nos municípios. A pesquisa considera a hipótese de que grande parte das discussões e das propostas sobre cidades inteligentes presentes na literatura têm pouca aderência à realidade dos municípios brasileiros, diante de sua heterogeneidade estrutural e histórica dos municípios brasileiros, por isso, pretende avançar na discussão das cidades inteligentes a partir do exame de arranjos institucionais de municípios nesta temática. Assim, a presente dissertação tem como objetivo examinar a aplicação do conceito cidades inteligentes na perspectiva de um arranjo institucional específico, os consórcios, particularmente os consórcios públicos, que podem subsidiar os gestores municipais no enfrentamento dos desafios no atendimento às suas populações. A metodologia da pesquisa consistiu em estudo, descritivo e exploratório, dado que os municípios e instituições têm sinergias e uma trajetória de aprendizado aplicado ao estudo de caso dos municípios integrantes do Cioeste. Foi realizada uma revisão bibliográfica sobre o conceito de cidades inteligentes. Em seguida, foram apresentadas as várias formas de novos arranjos institucionais para mostrar como eles podem impulsionar no desenvolvimento regional e contribuir com a trajetória de aprendizado dos municípios, com destaque para os consórcios públicos. A partir da comparação entre os resultados da análise de cluster, os projetos – em andamento e encerrados - e termos de cooperação do Cioeste e iniciativas individuais dos municípios, percebe-se que houve uma redução de alguns gargalos socioeconômicos, mas que poderiam ser melhor direcionados na construção de cidades inteligentes a partir das recomendações construídas para políticas públicas e maior sinergia dos municípios consorciados. Aponta-se para a necessidade de se considerar que os municípios possuem portes, recursos, acesso ao conhecimento e localização diferentes e, por isso, o entendimento de “inteligente” precisará ser diferente para cada um. |