As políticas curriculares para o ensino de inglês no Estado de São Paulo (1892-1971): um caso indefinido

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Rabello, Luiz Ricardo Gonçalves [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/62698
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo analisar as políticas curriculares para o ensino de Inglês na rede pública de ensino do Estado de São Paulo, entre 1892 e 1971. Para realização desta pesquisa foi utilizado o método de análise documental na perspectiva de Cellard (2008). A pesquisa, de cunho qualitativo, teve como fontes de coleta de dados decretos, leis, resoluções, portarias, comunicados e editais sobre o ensino de Inglês no programa curricular dos ginásios paulistas encontrados no Diário Oficial do Estado de São Paulo (DOESP) no período estabelecido para esta pesquisa, além de fichas individuais de alunos do período de 1961 a 1971 de um ginásio da Capital. Como as políticas curriculares analisadas são direcionadas para o ensino secundário, adotou-se como referencial bibliográfico autores que apresentam a criação e evolução desta etapa de ensino no Estado de São Paulo e no Brasil, como Haidar (2008), Souza (2008), Romanelli (2014) e Tanuri (1979). Outros autores como Chagas (1979) e Richards e Rodgers (2014) foram utilizados para analisar a história do ensino de Inglês no Brasil e no mundo. Esta pesquisa demonstrou que o Inglês fez parte do programa curricular da rede pública de ensino do Estado de São Paulo durante todo o período analisado e contou com orientações didáticas específicas para seu ensino. No entanto, devido a mudanças na legislação e falta de professores com formação específica, seu ensino não seguiu uma trajetória regular nos ginásios paulistas.