Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Bernardo, Guilherme Welte [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/65809
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Resumo: |
O século XI é marcado por um significativo fluxo de pessoas oriundas da Europa Ocidental adentrando o Império Romano Medieval, comumente chamado de “Império Bizantino”. Além disso, ele testemunha a ascensão do poderio militar normando na Península Itálica, que dizimou as reinvindicações dos romanos orientais na região. Tornando-se mais visíveis e desejados pelo Imperador, alguns desses ocidentais foram contratados como mercenários, inaugurando uma “idade de ouro” do uso de forças auxiliares ocidentais. Embora esse contato tenha trazido uma aproximação, trouxe gradualmente também um atrito, observável principalmente durante as Cruzadas já em finais do século XI. Este trabalho analisa a forma como os ocidentais são retratados em duas obras desse período, a Cronografia de Miguel Pselo e a História de Miguel Ataliata, enfatizando a relação entre como esses historiadores romanos orientais construíam sua identidade, que era baseada numa ideia de romanidade, e a forma como percebiam e alterizavam esses estrangeiros. Para melhor compreensão desse assunto, analisamos igualmente o longo problema da identidade romana medieval na historiografia. |