Avaliação da persistência de anticorpos protetores após a vacina meningocócica C conjugada em pacientes com doença falciforme
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4287751 https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/47792 |
Resumo: | Introdução: O declínio nos títulos de anticorpos protetores após recebimento da vacina meningocócica C conjugada (MCC) tem sido observado em crianças saudáveis. Se esta queda na proteção ocorre também em grupos de risco para a doença meningocócica é uma questão importante. O objetivo deste estudo foi avaliar a persistência de anticorpos protetores após a vacina MCC em pacientes com doença falciforme (SCD). Métodos: Pacientes com SCD (n=141) vacinados previamente com MCC (MCC-TT ou MCC-CRM197) foram submetidos à coleta de sangue dois a oito anos após o término do esquema vacinal. Os sujeitos foram distribuídos em dois grupos: < 2 anos e de 2 a 13 anos de acordo com a idade à vacinação. A imunidade contra o meningococo C foi avaliada no decorrer do tempo nos períodos de 2-3, 4-5 e 6-8 anos após a vacina MCC. Foi determinada a proporção de participantes com títulos de anticorpos bactericidas séricos (rSBA) > ou = 8 (nível considerado protetor) e as concentrações de IgG específica (ELISA). Indivíduos com títulos de rSBA < 8 receberam uma dose de reforço da vacina MCC e nova amostra de sangue foi coletada após 4 a 6 semanas para a dosagem de SBA e ELISA. Resultados: Nas crianças vacinadas abaixo de 2 anos, nos intervalos 2-3 anos, 4-5 anos e 6-8 anos após a vacinação, um título de SBA > ou = 8 foi observado, respectivamente, em 53.3%, 21.7% e 35.0% dos participantes comparado a 70.0%, 45.0% e 53.5%, respectivamente, no grupo vacinados dos 2 aos 13 anos. A mediana dos títulos de SBA e a mediana dos níveis de IgG foi mais elevada no grupo mais velho. Dentre os vacinados há 6-8 anos, uma maior porcentagem de indivíduos com títulos de SBA > ou = 8 (78.5%) foi observada entre os que receberam a vacina MCC-TT (Neisvac-C) comparado a aqueles vacinados com MCC-CRM197 (33.3% Menjugate, 35.7% Meningitec) (p =0.033). Dos sujeitos que receberam a dose de reforço 98% apresentaram título de SBA > ou = 8. Conclusão: A imunidade contra o menigococo C declina rapidamente após a vacinação de crianças SCD, sendo dependente da idade em que foram vacinadas. Estes resultados enfatizam a necessidade de doses de reforço para manutenção da proteção em pacientes SCD especialmente para aqueles vacinados em idade mais precoce. A persistência de anticorpos é melhor nos indivíduos vacinados com MCC-TT comparados com aqueles imunizados com MCC-CRM197. |