Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Neves, Carolina Ribeiro [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/66435
|
Resumo: |
Objetivo: Elaborar um instrumento de rastreio que identifique a ocorrência dos dificultadores do Aleitamento e aplicá-lo numa população que frequenta uma maternidade pública de referência da cidade de São Paulo. Metodologia: Foi realizado estudo transversal, prospectivo, desenvolvido no período de 2021 e 2022 em parceria com o Amparo Maternal e o Ambulatório de Mioterapia Orofacial do Departamento de Fonoaudiologia da UNIFESP/EPM e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNIFESP - CEP n° 4846380. Foi composto pelas etapas: 1- elaboração do instrumento de rastreio; 2- Avaliação do instrumento; 3-Análise estatística e 4- Aplicação teste. O Instrumento de Rastreio para Identificação dos Dificultadores do Aleitamento (IRIDA) constou de 35 perguntas englobando os fatores emocionais (6 questões), físicos (6 questões), conhecimentos gerais sobre o aleitamento (19 questões), e aspectos fonoaudiológicos envolvidos na amamentação (4 questões) dessa lactante. Para a análise estatística foram utilizados os testes Kappa e Índice de Validade de Conteúdo do teste (IVC). Resultados: Concordância excelente entre os juízes (K=1,000). Idade média materna de 26,81 anos; maioria primíparas (47,9%), solteiras (69,8%), com mais de 8 anos de estudo (75%), e empregadas (69,8%). Sobre tipo de parto, 66,7% foram vaginal e 80,2% sem intercorrências. Das puérperas da amostra, 45% amamentaram exclusivamente o filho anterior até os 6 meses e 40% amamentaram até os 12 meses ou mais, 87,5% não foram orientadas a armazenar o leite humano ordenhado, 53,1% referiram que o parceiro não recebeu orientação sobre aleitamento, 54,2% utilizarão mamadeira e 50% chupeta, e 52,1% se sentem ansiosas para amamentar. Conclusão: Foi possível elaborar um questionário de rastreio de boa confiabilidade que identifique os dificultadores do aleitamento. Os principais dificultadores encontrados através do instrumento foram: ansiedade para amamentar, trabalhar fora de casa, falta de orientação sobre armazenamento do leite ordenhado, parceiro não ter recebido orientação sobre a amamentação, crendice de não poder amamentar deitada e introdução de chupeta e mamadeira. |