Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Garcia, Michele Vargas [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/21713
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Resumo: |
Objetivo: Verificar os níveis mínimos de resposta no potencial evocado auditivo de estado estável por via aérea e via óssea em crianças com e sem comprometimento condutivo, bem como identificar a influência de variáveis ambientais nas condições de orelha média. Método: Foram avaliadas 120 crianças de seis a doze meses, destas 60 com comprometimento condutivo e 60 sem o comprometimento, que foram distribuídas em grupos controle e grupos estudo. A avaliação foi composto por: medidas de imitância acústica, avaliação otorrinolaringológica, potencial evocado auditivo de estado estável por via aérea e via óssea, audiometria de reforço visual nas crianças de seis a doze meses por via aérea e via óssea e ainda aplicação de questionários para verificar a exposição das crianças a variáveis ambientais. Resultados: Nos grupos controle, houve predominância estatística de curva timpanométrica do tipo “A”. Nos grupos estudo, houve predominância de curvas timpanométricas tipo “B” e curvas tipo “C” de modo estatisticamente significante. Quanto à avaliação otorrinolaringológica dos grupos controle foi encontrada normalidade, de modo estatisticamente significante. Nos grupos estudo, na avaliação otorrinolaringológica foi encontrado opacidade e retração com dados estatisticamente significantes. No PEAEE dos grupos controle por via aérea houve respostas em torno de 17,2; 26,2; 22, 7 e 19,8 dBNA para as freqüências 500, 1, 2 e 4KHz e para via óssea em torno de 18,8 a 20 dBNA para as mesmas freqüências, sendo estas estatisticamente menores que as respostas dos grupos estudo. No PEAEE dos grupos estudo por via aérea as respostas foram em torno de 53; 56; 50,2 e 48 dBNA para as freqüências de 500, 1, 2 e 4KHz e por via óssea 25; 25; 20 e 20 dBNA para as mesmas freqüências. Nos grupos controle foi encontrado mais crianças com amamentação natural e que recebiam o aleitamento em posição correta, sendo estatisticamente significante. Também foi encontrado mais crianças não expostas ao tabagismo passivo de modo estatisticamente significante. No grupo estudo, houve predomínio de crianças recebendo aleitamento artificial e de crianças expostas ao tabagismo passivo. A audiometria de reforço visual das crianças de seis a 12 meses apresentou níveis mínimos em torno de 30dBNA para a via aérea no grupo controle e 60dBNA para o grupo estudo para as 4 freqüências avaliadas. Por via óssea as respostas foram cerca de 20dBNA para ambos os grupos. Conclusão: Foi possível realizar o PEAEE por via aérea e via óssea em todas as crianças da amostra, bem como foi possível realizar VRA nas crianças de seis a 12 meses. No grupo controle foi encontrado maior numero de crianças expostas a amamentação natural e no grupo estudo mais crianças expostas ao tabagismo passivo. Houve uma boa concordância para o diagnóstico entre PEAEE e VRA nas crianças de seis a 12 meses, porém a correlação para os níveis mínimos de resposta entre os exames foi baixa. |