Qualidade de vida e capacidade para o trabalho de profissionais da enfermagem de um hospital universitário de grande porte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Mallagoli, Isabela Saura Sartoreto [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/70958
Resumo: Objetivo: Investigar associação entre capacidade para o trabalho e qualidade de vida com características individuais, do trabalho, clima organizacional e sono de profissionais de enfermagem de um hospital escola. Método: Pesquisa transversal, realizada com 280 profissionais (enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem) em um hospital universitário de alta complexidade, em São Paulo. Foram coletados, entre maio de 2021 e fevereiro de 2022, dados sociodemográficos, clínicos e do trabalho; qualidade de vida por meio do instrumento Medical Outcomes Studies 36-items short-form Health Survey; capacidade para o trabalho pelo Índice de Capacidade para o Trabalho; clima organizacional utilizando a Escala de Clima Organizacional e sonolência diurna por meio da Escala de Sonolência de Epworth. Os resultados foram analisados por meio dos testes estatísticos Qui-quadrado, Exato de Fisher, Mann-Whitney, ANOVA, Kruskal-Wallis e regressão linear múltipla. Resultados: A qualidade de vida foi considerada comprometida. O escore do componente físico foi menor em pessoas com renda baixa e que percebiam maior “controle/pressão” no trabalho; e maior para praticantes de atividades físicas e com mais apoio da chefia e da organização. O escore do componente mental foi menor na presença de insatisfação com o trabalho, maior idade e pior autoavaliação da saúde física. Ambos os componentes se mostraram reduzidos em indivíduos com doenças relacionadas ao trabalho, pior capacidade para o trabalho e aumento da sonolência diurna excessiva. Capacidade para o trabalho mostrou-se adequada para a maioria dos participantes, entretanto, reduziu com o aumento da idade, presença de doenças musculoesqueléticas e cardiovasculares e restrição funcional, aumentou quando haviam melhores escores de qualidade de vida e maior percepção do apoio da chefia e da organização. Conclusão: a qualidade de vida e a capacidade para o trabalho mostraram associação positiva entre si. Variáveis pessoais e do trabalho, passíveis de modificações e que alteraram a qualidade de vida e a capacidade para o trabalho precisam ser ajustados para monitorar, prevenir e promover a saúde do trabalhador de enfermagem na instituição.