A escrita como bordado: diálogos entre literatura e artes visuais através do testemunho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Braz, Jordana Aparecida Alvaro [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/68451
Resumo: O intuito desta dissertação é a investigação das possíveis relações entre o bordado e a literatura. No início do mestrado, o objeto de pesquisa inicial eram os aspectos testemunhais da série Ça va Aller, produção em bordado e fotografia da artista marfinense Joana Choumali. Com o andamento da pesquisa, a percepção das relações entre o bordado e a literatura ampliou e promoveu diálogos com outras produções artísticas, como a série Bastidores (1997), da artista brasileira Rosana Paulino, e tecidos manchados da artista mexicana Teresa Margolles. O diálogo com a literatura é inserida na pesquisa a partir da relação entre os bordados do coletivo Savane Rutongo-Kabuye, produzidos pós-genocídio de Ruanda (1994), e o livro Baratas de autoria da escritora ruandense Scholastique Mukasonga. Os argumentos teóricos evocados na pesquisa partem de conceitos sobre corpo-memória e oralitura, termos cunhados por Leda Maria Martins. Em relação ao testemunho e sua relação com a memória e linguagens artísticas, como a fotografia, a perspectiva do crítico brasileiro Márcio Seligmann-Silva é de suma importância. Além disso, a relação do bordado, vestígio e testemunha serão tratados através de análises da professora Aleida Assman e da teórica Jeanne-Marie Gagnebin.