Atendimento ao idoso na atenção básica e as competências do enfermeiro
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2147651 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/47398 |
Resumo: | O acelerado crescimento da população idosa já pode ser considerado um desafio para o Sistema Único de Saúde. Atualmente acredita-se que as competências impliquem na potencialização do desempenho profissional, aumentando o uso de capacidades individuais e coletivas, a fim de agregar valor econômico às organizações e social para os indivíduos, atendendo as transformações da sociedade. Objetivos Caracterizar os aspectos de qualidade de vida e capacidade funcional dos idosos atendidos em uma Unidade Básica de Saúde. Discutir a atuação do enfermeiro para o atendimento ao idoso em Unidade Básica de Saúde. Propor um Perfil Básico de Competências (PBC) aos enfermeiros para atuarem junto á este grupo na Atenção Básica. Avaliar este Perfil Básico de Competências com experts. Método: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, metodologia de natureza quantitativa. A amostra aleatória foi constituída de 340 pessoas idosas. Os dados foram coletados mediante a aplicação de questionário sociodemográfico, Escala de Avaliação Funcional de Katz, Escala de Lawton e questionário Whoqol-Old. Os dados foram coletados no período de dezembro de 2012 a março de 2013. Foram analisados por meio de estatística descritiva, teste t student e teste qui-quadrado considerando nível de significância de 5%. Resultados: Dos idosos que participaram do estudo, 211 eram do sexo feminino e 129 do sexo masculino. A média de idade foi de 69,3 para homens e 68,7 para mulheres, na faixa etária de 60 a 69 anos, afrodescendentes, sem cônjuge, com baixa escolaridade, aposentadas, com renda de 1 a 3 salários mínimos, arranjos familiares multigeraicionais, com doenças crônicas, alto consumo de medicamentos e inatividade física. Os idosos que participaram deste estudo apresentam alto grau de dependência para as atividades instrumentais da vida diária. Após a construção das competências básicas as mesmas foram avaliadas por especialistas. Bloco das competências gerenciais: nível de concordância total de 80%, concordância parcial 16% e discordância 4%. Competências pessoais: nível de concordância total de 88%, concordância parcial 8% e discordância parcial de 4%. Competências técnicas: nível de concordância total 80%, concordância parcial 12% e discordância 8%. Conclusão: Este estudo evidenciou que os idosos eram, na sua maioria mulheres, na faixa etária de 60 a 69 anos, afrodescendentes, sem cônjuge, com baixa escolaridade, aposentadas, com renda de 1 a 3 salários mínimos, arranjos familiares multigeraicionais, prevalência de doenças crônicas, alto consumo de medicamentos e inatividade física. Os idosos que participaram deste estudo apresentam alto grau de dependência para as atividades instrumentais da vida diária. A maior parte das atividades, os idosos entrevistados conseguem realizar com auxílio. Destacam-se tomar remédios em doses e horários corretos, cuidar das finanças e realizar trabalhos manuais como as mais citadas dentre as atividades que conseguem realizar. A avaliação da qualidade de vida evidenciou que as facetas intimidade e atividades presentes, passadas e futuras apresentaram baixos escores. |