Avaliação dos efeitos da imunização ativa com o mAb anti-Id 10.D7 em combinação com a imunização passiva com o mAb 3F12E7 em modelo de tumor B16-F10

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Pereira, Tauane Mathias [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/67507
Resumo: A terapia com anticorpos para o tratamento do câncer oferece perspectivas de cura e reduz a toxicidade quando comparada aos tratamentos usuais. Nosso laboratório desenvolveu o anticorpo monoclonal (mAb) anti-FGF2 3F12E7 e, para ser explorado em abordagem alternativa à administração do anticorpo anti-VEGF comercial bevacizumabe, o mAb anti-idiotípico de bevacizumabe 10.D7, que mimetiza o VEGF. Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da imunização ativa (IA) com o mAb anti-Id 10.D7 em combinação com a imunização passiva (IP) com o mAb 3F12E7 em modelo de tumor murino. Foram utilizados dois protocolos de tratamento. No protocolo 1, camundongos C57Bl/6 foram imunizados duas vezes com o mAb anti-Id 10.D7 ou com anticorpo irrelevante (Irr), com intervalo de sete dias entre as imunizações. Os animais foram desafiados com células B16-F10 dez dias após a segunda imunização e, posteriormente, tratados com o mAb 3F12E7 ou anticorpo irrelevante por quatro vezes, em intervalos de 48 horas. No protocolo 2, os mesmos procedimentos foram realizados e uma terceira imunização ativa foi incluída. Quinze dias após a terceira imunização, os animais foram desafiados com as células B16-F10. Os níveis séricos de anticorpos ligantes de VEGF e o desenvolvimento tumoral foram avaliados. Os resultados mostraram que os soros dos animais submetidos aos protocolos de tratamento 1 e 2 apresentaram níveis similares de anticorpos ligantes de VEGF. Diferente do obtido com o protocolo 1, os animais tratados com o protocolo 2 apresentaram alterações significantes nas curvas de crescimento tumoral e de sobrevivência livre de tumor nos grupos IA-Irr + IP-3F12E7, IA-10.D7 + IP-Irr e IA-10.D7 + IP-3F12E7 comparados com o grupo IA-Irr + IP-Irr. Os tumores obtidos dos animais submetidos ao protocolo 1 foram excisionados e analisados por PCR em tempo real quanto a expressão gênica de VEGF, PDGF-β e PlGF. Detectou-se uma diferença significativa na expressão gênica de PlGF nos grupos IA-Irr + IP-3F12E7 e IA-10.D7 + IP-Irr comparados com o grupo IA-Irr + IP-Irr. Além disso, uma correlação positiva entre os níveis séricos de anticorpos ligantes de VEGF e a expressão gênica tumoral de VEGF foi encontrada no grupo IA-10.D7 + IP-3F12E7.