Síndrome das pernas inquietas em pacientes brasileiros: uma análise qualitativa sobre o sofrimento psicossocial e a atenção interdisciplinar
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2940474 https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/46867 |
Resumo: | Resumo do Artigo 1 Objetivos: O objetivo deste estudo é investigar os fatores psicossociais relacionados ao diagnóstico e tratamento de pacientes com a síndrome das pernas inquietas. Métodos Quinze pacientes com diagnóstico de SPI foram entrevistados no Ambulatório Neuro-Sono da disciplina de Neurologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Resultados Os resultados foram submetidos à análise de conteúdo qualitativo. Identificamos quatro categorias relevantes: Descrição da doença, História da doença, Experiência da doença e Relação com os outros. O descontrole sobre o corpo, aliado ao seu não reconhecimento pelo profissional, produz um estigma sobre os indivíduos e leva ao sofrimento dos pacientes. Conclusão A pesquisa ressalta a importância de fatores psicossociais para o diagnóstico e tratamento de pacientes com síndrome das pernas inquietas e a importância de ter equipes interdisciplinares para o atendimento de pacientes com síndrome das pernas inquietas. Resumo do Artigo 2 Introdução: A síndrome das Pernas Inquietas (SPI) é um distúrbio neurológico que afeta o sono e a qualidade de vida de seus portadores, sendo caracterizado por uma necessidade irresistível em mover as pernas, pelas sensações desagradáveis. Objetivos O objetivo deste estudo é investigar como o entendimento e os manejos desta enfermidade, tendo em vista suas dimensões socioculturais, especialmente as de gênero/sexualidade, são constituídos a partir do tratamento e cuidados de um grupo de pacientes em São Paulo, Brasil. Métodos Quinze pacientes foram entrevistados no Ambulatório de Neuro-Sono, da Universidade Federal de São Paulo. Resultados Os resultados encontrados foram submetidos à análise qualitativa e o estudo identificou na condução da temática da sexualidade destes pacientes duas categorias importantes: Corpo-Movimento e O olhar dos outros. Os participantes referem que a dimensão sexual surge como um organizador do olhar do outro sobre a doença: no caso da mulher, quando a doença aponta para a sexualidade há um desvio para o descuido e, portanto, sofrimento. Conclusão Concluímos que esta condição no tratamento e no cuidado exige, assim, uma retificação do olhar do profissional de saúde para atender integralmente às demandas trazidas pelos sujeitos, especialmente as mulheres, considerando os limites e as possibilidades de sua inserção cultural e social, com importantes consequências para a atenção e o tratamento. |