Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Aymberé, Renato Ponzetto [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/69121
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Resumo: |
A pesquisa tem como objetivo analisar como o neoliberalismo interfere diretamente na dinâmica urbana e compreender a maneira como os citadinos procuram brechas para significar os espaços que sobram na cidade neoliberal. Para tanto, são exploradas as dinâmicas sociais relacionadas à rua Preta, espaço que sobra entre a linha de trem 7 rubi da CPTM e os muros do condomínio Recanto dos Pioneiros, no bairro do Piqueri, na cidade de São Paulo. Pelo fato de a análise do objeto de estudo se movimentar entre o macro e o micro, a rua Preta é pensada a partir de referências teóricas da sociologia e, principalmente, da antropologia. Nesse sentido, são desenvolvidas discussões sobre a relação entre cidade e capital (GRAHAM, 2016; HARVEY, 2008; ROLNIK, 2015), a disputa do espaço urbano no contexto neoliberal (CALDEIRA, 2000; MACHADO, 2022; VAINER, 2013) e os espaços que s obram (FERRARA, 2000; SOLÀ MORALES, 2002; VENTURI, 2004) na colcha de retalhos que é a urbe. Ademais, estuda se a cidade como uma rede de indivíduos (AGIER, 2009) os quais fabricam o cotidiano (CERTEAU, 1994), tornando a dinâmica urbana incessante, fluida e pulsante (INGOLD, 2012, 2015, 2022). É realizada uma etnografia tradicional e digital com moradores do Piqueri e do condomínio Recanto dos Pioneiros para se compreender como essa rede de indivíduos vê e ressignifica continuamente a rua Preta. Assim, trat ando de questões como segurança, comércio e som, a pesquisa chega a algumas conclusões relevantes quanto ao imaginário e à apropriação, por partes dos citadinos, do espaço que sobra na cidade neoliberal. Embora invisibilizada em muitos quesitos, fica claro que a rua Preta atravessa bairro e condomínio, sendo palco de tensões, negociações e ressignificações do espaço urbano. |