Análise do estresse oxidativo e da apoptose no ovário de ratas tratadas com isoflavonas da soja
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7024234 https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/52356 |
Resumo: | O envelhecimento ovariano caracteriza se pela diminuição da reserva folicular e diminuição da qualidade dos oócitos que culminou na menopausa, responsável por uma série de distúrbios e doenças crônicas que afetam seriamente a qualidade de vida das mulheres. O estresse oxidativo parece modular o declínio da fertilidade relacionado com a idade, induzindo a senescência celular e a apoptose. Os antioxidantes são investigados por atrasar o envelhecimento, e as isoflavonas de soja podem atuar como antioxidantes e inibir a apoptose. Objetivos: Analisar a apoptose e a modulação do estresse oxidativo no ovário de ratas de 3 e 12 meses de idade tratadas com isoflavonas da soja. Métodos: Vinte e seis ratas Wistar de 3 e 12 meses foram divididas em quatro grupos e diariamente tratadas com extrato de isoflavonas da soja (150 mg/kg/dia) ou apenas com solução veículo propilenoglicol por gavagem. Após oito semanas, os animais foram eutanasiados e os ovários retirados. O ovário direito foi processado para estudo morfológico (% de folículos ovarianos em seus diferentes estágios) e avaliado a apoptose (caspase 3 e BCL2). No ovário esquerdo foram analisados os níveis de espécies reativas de oxigênio, a capacidade antioxidante total e os níveis de peroxidação dos lipídeos, como biomarcador do estresse oxidativo. Resultados: Na análise histomorfométrica, notou se uma diminuição significativa apenas na percentagem de folículos atrésicos nas ratas de 12 meses que receberam isoflavonas. Observou se ainda uma diminuição significativa no número de células caspase 3 positivas nos animais de 3 e 12 meses submetidos às isoflavonas, já a imunopositividade para BCL2 apresentou se significativamente aumentada somente nas ratas de 12 meses. O tratamento com isoflavonas ainda promoveu aumento significativo da capacidade antioxidante total, além da diminuição significativa dos níveis de espécies reativas de oxigênio e da peroxidação dos lipídeos nas ratas de 3 e 12 meses. Conclusão: As isoflavonas da soja parecem reduzir a atresia folicular, a apoptose e o estresse oxidativo, bem como aumentam a capacidade antioxidante total no ovário de ratas. E, em parte, os efeitos anti apoptóticos das isoflavonas parecem estar relacionados com sua capacidade antioxidante. |