Influência do número de cópias do gene para a ECA sobre componentes do Sistema Renina-Angiotensina e marcadores de hipertrofia cardíaca em camundongos diabéticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Moreira, Roseli Peres [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2939682
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48416
Resumo: Com o crescimento exponencial do diabetes melito (DM) nas últimas décadas, muita atenção tem sido direcionada às morbidades decorrentes desta doença, como a cardiomiopatia diabética, associada a alterações moleculares, de estrutura e função do coração. Além destas alterações, o DM também é capaz de atuar sobre o Sistema ReninaAngiotensina (SRA) local, estimulando a síntese de angiotensina II (AngII) que também possui papel importante no desenvolvimento da hipertrofia cardíaca (HC) patológica. Diversos estudos demonstram importante influência do polimorfismo inserção/ deleção (I/D) do gene para a enzima conversora de angiotensina (ECA) no desencadeamento de alterações cardíacas, porém, até o presente pouco se sabe sobre o papel do DM sobre estas alterações. Desta forma, o objetivo do estudo foi avaliar a influência do número de cópias do gene para a ECA (que mimetiza o polimorfismo I/D) associado ao DM induzido por estreptozotocina, sobre a expressão gênica de marcadores de HC em camundongos transgênicos do gene para a ECA e possíveis alterações nos componentes do SRA. Nossos dados indicam que a associação entre o número de cópias do gene para a ECA e o DM, alteram a razão entre o peso do coração e o peso corporal, demonstrando que animais diabéticos com 3-cópias do gene para a ECA desenvolveram HC. Animais 3-cópias controle do gene para a ECA possuem maior atividade da enzima do que animais 1-cópia controle, porém, associados ao DM, a atividade da ECA diminui significativamente (p<0,05) quando comparada aos respectivos controles, não havendo diferença quanto ao genótipo. A diminuição da atividade da ECA nos animais diabéticos foi acompanhada pelo aumento da concentração de AngII, sugerindo a ativação de vias alternativas na formação deste peptídeo. Grupos diabéticos apresentaram up regulation dos marcadores de hipertrofia - peptídeo natriurético atrial e β-miosina de cadeia pesada, com diferenças entre os genótipos. Mediante nossos resultados, concluímos que as alterações no SRA e na expressão de marcadores de HC é dependente do número de cópias associado ao DM.