Duração da pobreza feminina no Brasil e seus determinantes entre 2012 e 2019

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Lima, Taís Maria Gomes de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/62127
Resumo: Este trabalho investiga a duração da pobreza feminina entre 2012 e 2019. O foco é comparar da duração da pobreza nos domicílios chefiados por mulheres e homens. O trabalho utiliza os microdados longitudinais da PNADC (IBGE). A principal contribuição do artigo é aplicar uma análise da dinâmica da pobreza por meio do uso de modelos de sobrevivência para a situação de pobreza das famílias. Além disso, são realizadas análises de heterogeneidade para quatro grupos diferentes de famílias, combinando a informação de gênero e a presença de cônjuge no domicílio. Em concordância com o que a literatura aponta para a incidência da pobreza, os resultados encontrados indicam que o acesso ao mercado de trabalho e a atuação no setor formal reduzem a duração da pobreza das famílias. O principal resultado do estudo indica que as mulheres sem cônjuge e com crianças no domicílio, ou seja, famílias conhecidas como monoparentais, tendem a ser mais penalizadas e permanecem maior tempo na pobreza, com uma probabilidade de treze pontos percentuais acima do que a contrapartida masculina. Por fim, os resultados da presente dissertação sugerem que o desenho de políticas governamentais para combater a pobreza deva considerar as diferentes composições dos domicílios, bem como a duração do fenômeno.