Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2022 |
| Autor(a) principal: |
Silva, Genimari Arruda da [UNIFESP] |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/69467
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Resumo: |
O objetivo do presente estudo foi quantificar o nível sérico da IP-10 como fator preditiva de gravidade de lesão hepática e de resposta virológica sustentada (RVS) em portadores de hepatite C crônica, genótipo 1, submetidos à terapia antiviral com interferon α peguilado (Peg IFN α) e ribavirina. Casuística e Métodos: Foram incluídos pacientes infectados pelo genótipo 1 do HCV, tratados com Peg IFN α e ribavirina. Testes bioquímicos (ALT, AST, FA e GGT) e funcionais (albumina e atividade de protrombina) hepáticos foram determinados. Biópsias hepáticas foram classificadas conforme inflamação e fibrose. A quantificação dos níveis séricos da IP-10 e da carga viral do HCV também foram avaliadas. As amostras foram coletadas antes do início da terapia antiviral. As suas concentrações séricas foram correlacionadas com dados demográficos, laboratoriais e histológicos, e quanto à resposta ao tratamento (resposta virológica sustentada). Resultados: 148 pacientes foram incluídos inicialmente. Após a aplicação dos critérios de exclusão, 133 particparam dessa análise. Não houve relação do IP-10 com as variáveis demográficas. Níves de IP-10 se correlacionaram com as variáveis bioquímicas ALT, FA e GGT (P < 0,001, nas 3 avaliações). Em relação a necroinflamação, os níveis de IP-10 tiveram relação com as atividades portal (AP) e periportal (APP) (P = 0,028 e 0,014, respectivamente). Não houve relação com a presença de fibrose significativa (P = 0,142). Níveis séricos de IP-10 apresentaram tendência à RVS (P = 0,07), como esperado. Conclusões: Com o desenvolvimento de drogas antivirais de uso oral extremante potentes, o tratamento da hepatite C crônica mudou radicalmente nos últimos 7 anos deixando o estudo aqui apresentado extemporâneo. Mesmo assim, pode-se demonstrar que os níveis de IP-10 se correlacionam com a presença de inflamação na hepatite C crônica. A compreensão da patogênese dessa doença continua importante para se identificar pacientes com mais probabilidade de doença progressiva e intervenção precoce. |
