Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Soares, Heitor Augusto Maldonado [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/68863
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Resumo: |
Em constante processo de idas e voltas, o ensino médio brasileiro teve uma nova reforma em 2017. Em comum a quase todas as reformas de ensino médio, está o frequente esquecimento das questões envolvendo o adolescente no contexto escolar. Na atual reforma de 2017, foram propostas alterações significativas no currículo, incentivadas por setores privados da sociedade e por uma visão de adequação ao adolescente a um mercado de trabalho precário. Por outro lado, consolidam-se as pesquisas sobre adolescência no contexto escolar. Neste contexto, esta pesquisa tem por objetivo principal dar destaque às questões adolescentes envolvidas no ensino médio brasileiro. Para atingirmos este objetivo, nossa pergunta de investigação é: como (ou se), o adolescente aparece em documentos oficiais relacionados a este novo ensino médio e em publicações recentes de pesquisadores da área sobre o tema, levando em consideração a literatura acerca de adolescência no contexto escolar? Para respondermos à nossa pergunta, buscamos fazer uma pesquisa documental em publicações referentes à reforma e uma pesquisa bibliográfica acerca de como o adolescente aparece nas publicações acadêmicas sobre o novo ensino médio. Os nossos resultados apontam para um avanço ainda incipiente da discussão das questões de adolescência nas pesquisas educacionais referentes à reforma do ensino médio, enquanto nos documentos oficiais os temas são omitidos ou, ainda mais grave, aparecem deturpados em relação aos que os referenciais sobre adolescência e escola defendem. Esperamos contribuir com o entendimento da importância de se tomarem decisões que considerem a adolescência também nas políticas educacionais relacionadas ao ensino médio. |