Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Parmezan, Sheila Negrini [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/22838
|
Resumo: |
O virus parainfluenza humano (HPIV) e um dos principais causadores de infeccoes respiratorias em criancas, tambem e relacionado a surtos nosocomiais em unidades de transplantes. O HPIV e dividido em quatro tipos, o HPIV-1 e HPIV-2 sao os principais causadores de crupe em criancas, o HPIV-3 e o tipo mais relacionado a surtos e o efeito da infeccao por HPIV-4 nao e claramente descrito. Este estudo teve como objetivo avaliar a frequencia de deteccao dos quatro tipos de HPIV em pacientes transplantados, criancas com comorbidades e adultos hospitalizados com sindrome respiratoria aguda grave (SRAG) atendidos no Hospital São Paulo. Avaliamos retrospectivamente amostras coletadas entre os anos de 2002 a 2012 pela tecnica de RTPCR em tempo real (RT-qPCR) a deteccao de HPIV. Das 1067 amostras coletadas, 74 (6,9%) amostras foram positivas, sendo 7,9% (30/381) positivas para pacientes pertencentes ao programa de celulas tronco-hematopoieticas (TCTH), 7,7% (25/324) positivas para pacientes hospitalizados com SRAG (sH1N1), 7,0% (9/129) positivas para criancas cardiopatas e 4,3% (10/233) positivas para pacientes transplantados renais (TX Renal), sendo que associacao marginalmente estatistica foi obtida para o grupo TCTH (p=0,081), com relacao a maior frequencia. A elevada taxa de deteccao dentre os pacientes TCTH sugere que pode ter havido uma transmissao nosocomial no ano de 2009 nos pacientes hospitalizados. Em relacao a idade (adulto e criancas), estado imune (imunocompetentes e imunocomprometidos), tipo de transplantes e presenca de comorbidade dentre as criancas (cardiopatas e sH1N1), nao observamos associacao. Porem, tendencia a associacao foi observada em relacao a idade (p=0,068): nos pacientes imunocompetentes entre 13 a 29 anos e nos pacientes imunocomprometidos entre 40 e 60. Dos sintomas investigados, a tosse foi o unico que apresentou associacao estatistica entre os pacientes com amostras positivas (p<0,01). O HPIV-3 foi o tipo mais frequente, 60,8% (45/74), seguido do HPIV-2, HPIV-4 e HPIV-1 com 16,2%, 13,5% e 9,5% respectivamente e houve associacao entre HPIV-3 e adultos de 40-60 anos (p=0,018). Concluimos que a metodologia de RT-qPCR deve ser considerada para a deteccao de HPIV particularmente em pacientes de TCTH e pacientes com sindrome respiratoria aguda grave com ou sem comorbidades |