Regulação epigenética dos genes SIRT3, SMARCA5, HTERT e CDH1 no envelhecimento e na doença de Alzheimer

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Silva, Patricia Natalia Oliveira da [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/23548
Resumo: Objetivos: Este estudo teve como objetivo avaliar a regulação epigenética do DNA pelas freqüências de metilação das regiões promotoras dos genes SIRT3, SMARCA5, HTERT e CDH1, envolvidos na longevidade, diferenciação celular, apoptose e expressão de telomerase e rDNA. Estas freqüências de metilação foram ainda associadas à idade, sexo e a doença de Alzheimer (DA). Método: Foram investigados 45 pacientes com doença de Alzheimer, 46 controles idosos e 51 controles jovens sadios, de ambos os sexos. O estudo epigenético foi realizado por meio da modificação do DNA por bissulfito e pelo método de PCR metilação específica (MSP) em amostras de sangue periférico. Resultados: A frequência de metilação dos genes SIRT3, SMARCA5 e CDH1 não diferiu significantemente entre os grupos de jovens, idosos e da DA (p>0.05). O promotor de HTERT demonstrou freqüência significantemente menor de metilação no grupo de idosos em relação aos controles jovens (p=0.0024) e à DA (p=0.0086). A freqüência de metilação na DA não diferiu significantemente em relação aos jovens (p=0,8270). Conclusões: A freqüência de metilação dos promotores dos genes SIRT3, SMARCA5 e CDH1 não diferiram nos três grupos de indivíduos estudados. Estes achados indicam que a metilação do DNA desses genes não está associada a longevidade e à DA. O estado de metilação do gene HTERT foi associado à idade e à DA. Em indivíduos jovens é provável que a maior freqüência de metilação do promotor esteja relacionada à maior expressão da telomerase e associada a longevidade e melhor capacidade de regeneração celular nesses indivíduos. Nos pacientes com DA é provável que também exista maior expressão da telomerase, decorrente de disfunções teloméricas e imunológicas. O estado de metilação do gene HTERT poderá tornar-se um potencial marcador da longevidade e da patogênese da DA.