Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Baltar, Juliana Albuquerque |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/62753
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: As disfunções do assoalho pélvico (DAP) têm alta prevalência e geram expressivo impacto na qualidade de vida, necessitando de estratégias preventivas, ainda sem evidências de eficácia. Portanto, o objetivo desse estudo foi analisar o efeito de um Programa de Prevenção, constituído por informações sobre saúde pélvica, conscientização e instrução de bons hábitos e do treinamento dos músculos do assoalho pélvico, na sua função e na prevenção de DAP em mulheres praticantes de atividade física regular. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Trata-se de um ensaio clínico randomizado com 60 voluntárias alocadas no grupo tratamento (GT), que participaram do Programa de Prevenção proposto, ou no grupo controle (GC). Todas foram avaliadas até três vezes, com intervalo de 3 meses entre elas, para verificar se houve melhora da função do assoalho pélvico, através da palpação vaginal, da perineometria e dos questionários: International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form, Female Sexual Function Index e Índice de Incontinência Anal. Também foram coletados dados sociodemográficos, clínicos e das características da atividade física realizada, além do Physical Activity Questionnaire - Short Form. Foram aplicados testes estatísticos para comparação de médias e proporções em amostras pareadas e independentes, e para verificar possíveis relações entre as variáveis analisadas. RESULTADOS: Encontramos melhora na força dos MAP e da incontinência urinária (IU) no GT; da resistência e coordenação nos dois grupos; e da função sexual no GT (após 6 meses). Quando comparado ao GC, o GT obteve melhores resultados no aumento de força e diminuição da IU. A adesão ao programa proposto foi alta e, diferente da sua freqüência, influenciou o ganho de força dos MAP. Outros fatores como viver com o parceiro, ser pós-graduada, não ter religião, não ser muito ativa, realizar exercícios acrobáticos e não fazer musculação mostraram relação com maior melhora na função pélvica. CONCLUSÕES: O programa proposto foi eficaz na melhora da força dos MAP e dos sintomas da IU em mulheres fisicamente ativas. |