Sistematização da assistência de enfermagem: dificuldades e facilidades encontradas pelos enfermeiros do Hospital São Paulo para a execução do processo de enfermagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Takahashi, Alda Akie [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/23424
Resumo: Trata-se de um estudo de natureza descritiva e exploratoria, que teve como objetivo identificar as dificuldades e facilidades encontradas pelas enfermeiras do Hospital São Paulo (HSP) da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) ¬ Escola Paulista de Medicina (EPM), para execucao das fases do processo de enfermagem (PE) e os motivos atribuidos as dificuldades citadas. A amostra populacional foi composta de 83 enfermeiras. Um questionarios com perguntas estruturadas foi utilizado como instrumento para a coleta de dados. Os principais resultados foram: a) em relacao a insercao das enfermeiras com a SAE: 91,6 por cento utilizam a sistematizacao da assistencia de enfermagem(SAE) em sua unidade; 41,5 por cento aplicam o PE em todos os pacientes de sua unidade. b) quanto as fases do PE em que possuem dificuldades: diagnostico de enfermagem (58,5 por cento); evolucao de enfermagem (34,2 por cento); planejamento da assistencia (32 por cento); coleta de dados (28,7 por cento); prescricao de enfermagem (23,2 por cento); 72 por cento tem dificuldades em 01 ou mais fase do processo; c) quanto ao motivos atribuidos as dificuldades: As dificuldades atribuidas a coleta de dados foram: falta de tempo (43,5 por cento); limitacao do paciente em prestar informacoes (21,7 por cento); falta de conhecimento e impresso utilizado e inadequado (17,4 por cento). As dificuldades atribuidas para o diagnostico de enfermagem foram: definir categoria diagnostica (51 por cento); falta de conhecimento teorico (26,4 por cento); falta de aplicacao pratica (15,1 por cento). As dificuldades atribuidas para a execucao do planejamento da assistencia foram: falta de conhecimento teorico (36,3 por cento); falta de exercicio pratico (31,8 por cento); falta de tempo (9,1 por cento). As dificuldades atribuidas para a execucao da prescricao de enfermagem foram: falta de conhecimentos (47 por cento); falta de tempo (17,6 por cento); falta de utilizacao pratica, falta de recursos (11,8 por cento). As dificuldades atribuidas para a execucao da evolucao de enfermagem foram: falta de conhecimento teorico-pratico (30 por cento); falta de tempo (30 por cento); indisponibilidade do acesso ao prontuario do paciente (10 por cento); d) quanto as facilidades atribuidas para execucao do PE: As facilidades atribuidas para a execucao da coleta de dados foram: possuir conhecimento teorico pratico (31,5 por cento); possuir na unidade impresso direcionado e adequado ao servico (22,9 por cento); ter facilidade de comunicar e entrevistar o paciente, por ser a fase mais objetiva e rápida do processo para executar (17,1%). As facilidades atribuídas para a execução do diagnóstico de enfermagem foram: possuir conhecimento teórico e experiência prática (60%); utilizar o livro para consulta (30%); possuir tempo para execução (10%). As facilidades atribuídas para a execução do planejamento da assistência foram: possuir conhecimentos teóricos e experiência prática (50%); ter realizado as etapas anteriores à fase do planejamento no processo (29,2%); utilizar o livro para consulta (12,5%). As facilidades atribuídas para a prescrição de enfermagem foram: possuir conhecimentos teóricos e experiência prática (55,9%); ter executado as etapas anteriores à fase da prescrição de enfermagem no processo (38,2%); e as facilidades atribuídas à execução da evolução de enfermagem foram: possuir conhecimentos teóricos e experiência prática (76,5%); aprendeu e executou a fase durante a graduação (11,8%); ter executado as fases anteriores à evolução de enfermagem (5,9%). Concluiu-se que as fases mais difíceis para executarem foram: o diagnóstico de enfermagem, evolução e plano de assistência. Os motivos atribuídos às dificuldades e facilidades, relacionam-se ao grau de conhecimento teórico - prático que possuem e que as enfermeiras não possuem conhecimentos suficientes para realizarem o PE.