Caracterização de moléculas envolvidas no desenvolvimento de melanoma pela metodologia de Phage display

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Araujo, Aline Madeleine Morgado de [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/24055
Resumo: Melanoma é um tumor altamente metastático e invasivo que apresenta aumento na incidência de mortalidade nos últimos anos. Marcadores podem ser usados para diferenciar populações celulares não malignas de malignas, especial mente alterações de proteínas que sinalizam 0 desenvolvimento do câncer. Melan-a é uma Iinhagem imortal de melanócitos pigmentados derivada de melanoblastos da epiderme normal de embriões de camundongos C57BL. Células melan-a não formam tumores em camundongos nude ou singênicos. Foram estabelecidas em nosso laboratório células transformadas derivadas da Iinhagem não tumorigênica melan-a, obtidas após co-cultivo com linfócitos B-1. Essas células de alto potencial metastático são capazes de formar tumores subcutâneos e metástases espontâneas no pulmão, constituindo importante ferramenta para 0 estudo de proteínas envolvidas em transformação e metástase. O sistema de phage display, utilizando bacteriófagos contendo seqüências codificadas de peptídeos randômicos, permite varrer a superfície de células, tecidos ou órgãos em busca de novos marcadores moleculares. Utilizando este método além de outras abordagens, 0 objetivo deste estudo foi detectar marcadores que poderiam diferenciar populações celulares não malignas de malignas, especialmente alterações relacionadas ao câncer. Em nosso modelo, utilizando a técnica de RT-PCR semiquantitativo, demonstramos que a expressão do esqueleto proteíco de perlecam apresenta-se significativamente aumentado após a transformação maligna dos melanócitos melan-a. Células melan-a transformadas apresentam aumento na expressão de perlecam, diminuição de versicam e níveis inalterados de sindecam-4 quando comparado as células melan-a. Essas diferenças fenotípicas, que servem como marcadores adicionais podem levar a um melhor entendimento dos mecanismos celulares envolvidos no desenvolvimento do melanoma.