Superioridade do ecocardiograma transesofágico com contraste em relação ao ecocardiograma transtorácico com contraste no diagnóstico da dilatação vascular pulmonar na Esquistossomose Hepatoesplênica.
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7694155 https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/59451 |
Resumo: | A síndrome hepatopulmonar (SHP), presente em pacientes cirróticos, é pouco estudada na esquistossomose hepatoesplênica (EHE) e inclui a ocorrência de dilatações vasculares intrapulmonares (DVPs). O ecocardiograma transesofágico com contraste de microbolhas (ETEc) é mais sensível que o ecocardiograma transtorácico com contraste de microbolhas (ETTc) na identificação de DVP na cirrose. Procuramos avaliar o desempenho do ETEc comparado ao ETTc na identificação de DVP para diagnóstico de SHP em pacientes com EHE. Estudamos 22 pacientes com EHE submetidos a ETEc e ETTc para pesquisa de DVP, além de exames laboratoriais. Os ETEc e ETTc foram realizados, empregando-se solução salina agitada, injetada em veia periférica. A visualização tardia das microbolhas em câmaras esquerdas indicava presença de DVP. Os resultados foram comparados entre os dois métodos pelos testes t de Student e qui-quadrado (significância p < 0,05). Todos os pacientes submeteram-se ao ETEc sem intercorrências. Excluíram-se três pacientes com forame oval patente (FOP) ao ETEc, restando 19 para análise. A DVP esteve presente ao ETEc em 13 pacientes (68%) e, ao ETTc (p < 0,01), em apenas seis pacientes (32%). Não houve diferenças significativas nos dados clínicos e laboratoriais entre os grupos com e sem DVP, incluindo a diferença alvéolo-arterial de oxigênio. O diagnóstico de SHP (presença de DVP com alterações gasométricas) ocorreu em cinco pacientes pelo ETEc e em apenas um destes pelo ETTc (p = 0,09). Concluímos que, em pacientes com EHE, o ETEc foi seguro e superior ao ETTc na detecção de DVP não identificada ao ETTc, permitindo adicionalmente excluir FOP. |