Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Simon, Paula Marisa [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/61969
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Resumo: |
Esta pesquisa tem por objetivo analisar as cartas enviadas pelos irmãos Bertaso entre os anos de 1917 – 1922, escritas dentro de internatos. Os irmãos são filhos do Cel. Bertaso, um dos responsáveis pela colonização do oeste catarinense, o que nos leva a questionar nesta pesquisa os motivos da família toda não ter vindo morar no interior. As cartas desvelam de maneira infanto-juvenil o cotidiano escolar aos quais os irmãos eram submetidos e essa normatização institucional transparece nos processos de escrita. Instituições nesse modelo bem estruturado, eram destinadas aos filhos das elites do momento, devido aos altos valores de seus pensionatos. Para além disso, é possível identificar nas fontes os objetivos da educação feminina e masculina no período e como esses modelos reverberaram no contato com a família. Além de herdeiros recebendo uma educação elitizada, os autores das cartas eram jovens longe de suas famílias, convivendo em um conjunto de regras imposto a fim de normatizar seus comportamentos. É nas permanências e nas ausências, na transição entre o dito e o não dito que a voz infanto-juvenil ecoa na escrita institucionalizada. |