Desenvolvimento e estudos in vitro da permeação cutânea e da viabilidade celular de formulações para aplicação tópica contendo Ascorbil glicosídeo (AA2G) associado à argilas minerais caulinitas e esmectita

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Moraes, Jemima Daniela Dias [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=8671737
https://hdl.handle.net/11600/62406
Resumo: As matérias-primas naturais destinadas à aplicação tópica sempre foram objeto de estudos de pesquisa e desenvolvimento, sendo recentemente, as argilas minerais um objeto de estudo em uma grande variedade de áreas, como geologia, cosmetologia, ciência dos materiais, ciências farmacêuticas e biotecnologia. Existem diferentes tipos de argilas e cada uma delas possui propriedades e composição química únicas, o que a torna um material natural com grande potencial para aplicações diversas, especialmente na indústria farmacêutica / cosmética. Objetivo: Desenvolvimento de formulações para aplicação tópica contendo derivado de vitamina C (ascorbil glicosídeo) associado com argilas minerais caulinita e esmectita sódica, sendo essas diferentes em composição química e propriedades de camada (estrutura). Método: A pesquisa foi dividada em três fases: Primeira: Foram realizados ensaios para a caracterização das argilas minerais quanto à composição elementar química e tipo de mineral através das técnicas em destaque; FRX (Fluorescência de Raios-X) e DRX (Difração de Raios-X) e também outras técnicas de suporte. Segunda: Desenvolvimento de formulações (emulsões) e validação de metodologia utilizando Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) com detecção no ultravioleta (UV) para análise de AA2G (ascorbil glicosídeo), contemplando ensaios de estabilidade para a quantificação do ativo na formulação, ensaio de liberação in vitro, permeação e retenção cutânea in vitro. Terceira: Avaliação das formulações desenvolvidas quanto ao perfil reológico e perfil de estabilidade acelerada físico-química (pH, quantificação do ativo e avaliação organoléptica). Conclusão: As argilas minerais foram caracterizadas como caulinitas e esmectita sódica por intermédio das técnicas de DRX e FRX. Nos ensaios de liberação e permeação in vitro do ativo (AA2G), as argilas influenciaram de forma positiva para liberação controlada e permeação cutânea do ativo, exceto para uma das formulações contendo uma das caulinitas em que o AA2G não permeou a pele. O resultado do ensaio de retenção cutânea in vitro apontou significativamente que a argila esmectita W4 reteve mais ativo entre as camadas da pele (epiderme + derme). O perfil reológico evidenciou o comportamento pseudoplástico e tixotrópico para todas as formulações, e por fim, o estudo de estabilidade mostrou que a escolha da argila correta para determinada formulação é crucial para o “shelf-life” do produto.