Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Húngaro, Talita Guerreiro Rodrigues [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/63812
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Resumo: |
Objetivo: Analisar os efeitos de tratamentos com baixas e altas concentrações de cortisol na linhagem celular SGHPL-4, trofoblasto extraviloso do primeiro trimestre gestacional, considerando especialmente a expressão gênica e a função destas células. Materiais e Métodos: As células SGHPL-4 foram tratadas com 5 concentrações diferentes (0-1000nM) e 2 exposições (contínua: 24h/dia; e intermitente: 2h/dia) ao cortisol. Analisamos a expressão gênica, a migração celular e a formação de estruturas semelhantes a tubos (tube-like formation). Resultados: No tratamento intermitente, o cortisol atuou principalmente como um hormônio anti-inflamatório, reprimindo moduladores inflamatórios como o receptor B1 de cininas (B1R), interleucina 6 e interleucina 1 beta. Por outro lado, o tratamento contínuo com cortisol, mesmo em concentrações fisiológicas, modulou tanto as vias inflamatórias quanto as angiogênicas, reprimindo significativamente a expressão gênica de alguns fatores de crescimento como o fator de crescimento vascular endotelial, fator de crescimento placentário e seus receptores VEGFR-2 e sVEGFR-1. O cortisol prejudicou a formação de estruturas semelhantes a tubos e o agonista do B1R (DBK) reverteu este efeito. Além disso, a resposta ao hormônio mostrou ser concentração-dependente no ensaio de migração. Conclusões: As exposições contínuas ao cortisol reprimiram a expressão de genes inflamatórios e angiogênicos, o que não ocorreu com o tratamento intermitente, sugerindo assim, que um aumento prolongado desse hormônio é mais prejudicial do que um aumento de curto prazo, mesmo que elevado. Além disso, o tratamento com cortisol diminuiu a migração celular e prejudicou a formação de tubos nas células SGHPL-4. O efeito antiangiogênico foi revertido após tratamento com agonista do receptor B1. |