Otimização da remediação por processos térmicos através da formação de minerais reativos
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=10140989 https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/58396 |
Resumo: | Os solventes clorados, como o tetracloroeteno (PCE) e o tricloroeteno (TCE), são compostos orgânicos sintéticos com vasta gama de aplicação, cujas características podem causar diversos problemas em áreas contaminadas. Algumas das técnicas utilizadas para remediar essas áreas são a degradação biótica, através da descloração redutiva, e a remediação térmica, associada ou não a outras técnicas. A descloração redutiva também pode ocorrer de forma abiótica pela presença de minerais com Fe(II). O objetivo deste trabalho é avaliar se o aquecimento de solos tropicais pode formar minerais capazes de degradar solventes clorados de forma abiótica, melhorando o processo de remediação térmica pela promoção da degradação in-situ e redução de consumo de energia. Para tanto, dois tipos de solo (Cambissolo e Latossolo) foram aquecidos em forno mufla, sob diferentes temperaturas, em atmosfera oxidante e redutora (N2), e avaliados quanto às características físicas, químicas e mineralógicas, pré e pós aquecimento. Os resultados indicaram alterações na distribuição granulométrica, como o aumento do diâmetro médio em algumas condições de aquecimento. A coloração das amostras também foi alterada, principalmente em atmosfera redutora. O aumento da concentração de Fe(II) foi observada somente em amostras de Latossolo aquecidas à 120 e 250 °C em ambas atmosferas, mas com resultados mais significativos para 120 °C em atmosfera redutora. No entanto, testes de batelada utilizando essas amostras na presença de tetracloroeteno, não indicaram degradação abiótica do contaminante, provavelmente devido às condições do teste, como pH e ambiente oxidante inicial, além de possíveis problemas analíticos. Assim sendo, existe um potencial de degradação abiótica do PCE pelo Latossolo aquecido, mas que não pode ser confirmado no presente estudo. |