Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Silva, Walter da [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/11351
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Resumo: |
Objetivo: Estudar aspectos morfofuncionais da correção de hérnia incisional em coelhos com diferentes procedimentos de fixação de tela sintética. Métodos: Coelhos (n=36) albinos foram submetidos à ressecção de um segmento de parede abdominal produzindo uma hérnia incisional, que após 21 dias foi corrigida pela colocação de uma tela de polipropileno: GI (n=10) a tela foi fixada com cola de fibrina; GII(n=10) fixada com cianoacrilato; GIII(n=10) fixada com fios de poliamida; GIV (n=6) sem fixação. Os animais foram radiografados imediatamente após o ato operatório, aos 7, 14 e 21 dias do PO, quando foram sacrificados e coletadas amostras da parede abdominal para testes de resistência tênsil e análise histológica da reação inflamatória. Resultados: a variação porcentual da área e a projeção da área da tela (mm 2 ) calculadas à partir das radiografias mostraram que em todos os grupos ocorreu uma retração da tela em relação à área inicial sendo maior aos vinte e um dias, porém sem significância estatística entre os quatro grupos. A força de ruptura à tração (kgf) foi semelhante em três grupos: (GI=3281,1±768,4; GII=3086,2± 1463,7;GIII=3013,2±981,9) assim como a força de deformidade máxima ( GI=21,14±7,86; GII=20,43±9,93; GIII=20,84± 6,90). No entanto em GIV a tela não incorporou aos tecidos vizinhos. A avaliação da incorporação da tela, presença de necrose tecidual, inflamação crônica, supuração, reação tipo corpo estranho e quantificação do colágeno mostraram que houve diferença estatística nos itens: necrose foi maior no GII (50%) comparada aos GI (10%) e GIII (0%), inflamação crônica inespecífica foi mais acentuada em GII(100%) comparada com GI(50%) e GIII(20%), presença de foco de supuração e reação granulomatosa de corpo estranho foram mais significativas no GII(60%) comparada com os GI(30%) e GIII(0%) e houve maior produção de colágeno (coloração de Masson) no GI(93846,04+14542,24) comparado com os GII(78384,06+18074,21) e GIII(70490,47+11382,93). Conclusões: O uso de cola de fibrina mostrou resultados de incorporação da tela semelhantes à fixação por fio de poliamida e superior à fixação por cola sintética. A não fixação da tela não propiciou a incorporação da tela. |