Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Lacerda, Aline |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/62040
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Resumo: |
Tendo em vista a importância da articulação entre Educação Inclusiva e livro didático, a pesquisa se enquadra no contexto da teoria crítica de currículo que questiona a neutralidade e as relações de poder que envolvem o recorte do conhecimento proposto no currículo escolar. Desta forma objetivou identificar e discutir o tratamento dado à perspectiva da Educação Inclusiva em livros didáticos da Educação Básica, particularmente em duas coleções do 2.º ano do Ensino Fundamental I, aprovados pelo Programa Nacional do Livro e do Material Didático - PNLD, buscando observar, também, nestas propostas a existência ou não de adaptações curriculares. Foi eleita como metodologia, a abordagem qualitativa de acordo com Marconi e Lakatos (2018a), a partir da análise de conteúdo, segundo Bardin (2016). O desenvolvimento da pesquisa exigiu um levantamento bibliográfico e em documentos; deste modo a fundamentação teórica apresenta os interlocutores centrais da pesquisa, para o debate sobre Educação Inclusiva: Freitas (2019), Booth e Ainscow (2012) e Carvalho (2018), sobre formação docente Nóvoa (2017), para a perspectiva curricular, Sacristán (2017); discorre-se ainda sobre a história do livro didático, de acordo com Gatti Jr.(2004) e Munakata (2012), assim como é proposto um breve histórico sobre o PNLD a partir da explanação dos diversos decretos que organizaram esse programa ao longo dos anos, bem como por meio das contribuições de Caimi (2018), foi apresentado uma síntese sobre a legislação que fundamenta a Educação Especial. Um dos principais resultados alcançados refere-se ao reduzido espaço reservado aos aspectos da Educação Inclusiva e das propostas de adaptação curricular presentes nos livros didáticos, isto porque evidenciou-se apenas duas ocorrências de adaptações curriculares e uma baixa incidência dos seguintes aspectos da perspectiva inclusiva: marcos legais, valores, sugestões para uma boa convivência, combate ao preconceito e discriminação, referência à pessoa com deficiência, diversidade humana e discussão sobre desigualdade social. Merece destaque, apesar de pouco promissor, três livros: um de Língua Portuguesa, um de História e outro de Ciências, os dois primeiros, por terem apresentado ocorrências na maioria dos aspectos pesquisados, já a obra de Ciências, pelo motivo oposto, visto que não trouxe registros em nenhum dos tópicos analisados. Ao final, conclui-se que propor sugestões de adaptações curriculares e desenvolver temáticas inclusivas nos manuais didáticos pode contribuir com as demandas da Educação Inclusiva, com a finalidade de possibilitar que o livro didático sirva como instrumento para ampliar o trabalho inclusivo apresentando subsídios e propondo reflexões. |