Desenvolvimento e confiabilidade de um novo método de avaliação da dorsiflexão de tornozelo de indivíduos com paralisia cerebral do tipo espástica
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2859844 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/46620 |
Resumo: | Objetivo: Desenvolver e verificar a confiabilidade de um equipamento portátil e de fácil utilização na prática clínica, capaz de medir a amplitude articular e a resistência musculotendínea do gastrocnêmio durante a dorsiflexão passiva do tornozelo de crianças com pé equino decorrente de paralisia cerebral (PC); verificar a confiabilidade das mesmas medidas tomadas com o Dinamômetro Isocinético no Modo Passivo (DIMP) nesta população; e comparar os resultados obtidos com ambos os equipamentos. Método: Um equipamento eletrônico motorizado, o Goniodinamômetro Eletrônico Portátil (GDEP), foi desenvolvido para mensurar a resistência ao alongamento passivo do músculo gastrocnêmio e o ângulo articular onde esta resistência apresentou maior intensidade. Vinte e seis pés equinos de crianças com PC espástica com compromentimento bilateral foram avaliadas no GDEP em duas sessões de teste, com intervalo de uma semana. Em cada sessão, foram realizados testes à 10, 30 e 60°/s, repetidos três vezes em cada velocidade, com períodos de repouso de um minuto. Os mesmos procedimentos foram tomados para os testes com o DIMP. As variáveis analisadas foram pico de torque e ângulo de pico de torque. Resultados: Para o GDEP, foi encontrada concordância na análise intrasessão para a variável ângulo de pico de torque a 10°/s. O GDEP apresentou também concordância na análise intersessão para todas as variáveis e velocidades de teste. Os dados fornecidos pelo DIMP não demonstraram confiabilidade intra e intersessão. Não houve concordância nas comparações entre o GDEP e o DIMP. Conclusões: O GDEP foi capaz de fornecer medidas confiáveis da resistência ao alongamento passivo do gastrocnêmio, especialmente nos testes a 10°/s, de crianças com pé equino decorrente de PC espástica com comprometimento bilateral. O DIMP não apresentou medidas consistentes. Os resultados obtidos com o GDEP e o DIMP não foram concordantes. |