Variabilidade individual na preferência por local induzida pelo etanol: relação com extinção, restabelecimento e sensibilização comportamental
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=1315167 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48473 |
Resumo: | A dependência de álcool é um grave problema de saúde responsável por um alto número de mortes no mundo inteiro. Uma característica marcante da dependência é a alta taxa de recaída – retomada do uso da droga após um período de abstinência. Apesar do grande número de usuários de álcool, apenas uma parcela torna-se dependente. Isto deixa claro que alguns indivíduos apresentam características que os tornam susceptíveis à dependência. Um dos melhores modelos animais para o estudo do restabelecimento de um condicionamento, processo análogo à recaída, é o condicionamento de preferência por local (CPP). Em camundongos Suíços Albinos, já foi descrita a existência de uma variabilidade individual em relação à sensibilização comportamental ao etanol, mas ainda há poucos dados sobre a variabilidade no CPP. Neste estudo analisamos a variabilidade do condicionamento de preferência e sua relação com outros parâmetros comportamentais como a extinção, o restabelecimento e a sensibilização comportamental. Na primeira parte do estudo observamos que a aplicação de um protocolo de extinção preveniu o restabelecimento da preferência induzido tanto pela reapresentação de pistas associadas ao etanol quanto pela exposição à própria droga. Além disso, a força do condicionamento está positivamente correlacionada com o tempo necessário para que ocorra a extinção. Nós desenvolvemos um modelo classificatório dos animais de acordo com seu condicionamento, que identificou diferentes fenótipos comportamentais associados a uma maior susceptibilidade à recaída. Dada a observação da variabilidade no CPP, na segunda parte do estudo investigamos se haveria uma relação entre os padrões de variabilidade observados no CPP e na sensibilização comportamental. Não identificamos relação entre a variabilidade observada nestes modelos quando o CPP foi realizado antes da sensibilização comportamental. Entretanto, quando a ordem dos procedimentos foi invertida, os animais que apresentaram maior sensibilização não desenvolveram condicionamento. Isto demonstra que o desenvolvimento da sensibilização prejudicou o CPP, sugerindo que tais fenômenos apresentem mecanismos neurobiológicos distintos. A compreensão dos mecanismos associados à variabilidade individual no CPP e à sua extinção poderá contribuir para desenvolver abordagens terapêuticas mais eficazes na prevenção da recaída e da dependência. |