A Experiência Originária como noção epistemológica para a autodeterminação africana: uma análise pós-colonial a partir de Achille Mbembe

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: André, Gil Nsilu Estefani [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/70381
Resumo: Após os dois maiores eventos de subjugação e exploração operada pelo ocidente, a África passou a ser notabilizado, por um lado, como sociedades sem histórias, e, por outro lado, mitos e preconceitos de toda espécie encobriram e fixaram a sua real história, de modo que, as identidades dos seus povos, hoje, se tornaram um dilema, dada a complexidade de diversos processos políticos e teórico que os atravessaram ao longo dos séculos. Por conseguinte, a presente pesquisa consiste num trabalho crítico analítico e histórico conceitual da reinscrição e da autodeterminação dos signos africanos, bem como a construção das suas identidades diante da atual condição – a grande noite – na era que se encontram: pós-colonial. Para tanto, tendo a dupla razão negra – o discurso europeu sobre o negro e a expressão do próprio negro africano tanto como crítica ao Ocidente quanto a sua própria autoinscrição –, analisaremos epistemologicamente, a partir das obras e pensamentos de Achille Mbembe, o emergir e a reformulação bifurcada de uma nova interioridade que define e redifine a autodeterminação africana na contemporaneidade, o que chamaremos de Experiência Originária.