Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Souza, Júlia Andrade Freitas Ribeiro de [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/70636
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Resumo: |
Introdução: A inserção do fisioterapeuta no SUS se viabilizou politicamente na Atenção Primária à Saúde em 2008. Assim, o papel do fisioterapeuta se redefine para garantir uma inserção mais ampliada no SUS. Contudo as IES devem pautar o perfil do egresso na direção de uma formação generalista, que transcenda as habilidades clínicas e repense as competências para atuação, também na AB. Objetivos: Analisar o que as Matrizes Curriculares e os Projetos Políticos Pedagógicos dos cursos de graduação de Fisioterapia das Instituições Públicas Brasileiras apresentam sobre as disciplinas relacionadas a Saúde Coletiva. Método: Foram analisadas 47 IES que apresentam o curso de graduação em fisioterapia. Após a seleção das mesmas foi realizada a busca pelos documentos selecionados, no site oficial das universidades e criado um corpus textual piloto contendo informações como: Carga Horária do Curso; Objetivos do Curso; Perfil do Egresso; Eixos Norteadores do Curso; Disciplinas Obrigatórias e Optativas; Relevância e coerência com a demanda geográfica; e Avaliação institucional. Em seguida identificou-se nas Matrizes Curriculares as disciplinas pertencentes a área da saúde coletiva. Os conteúdos sistematizados foram interpretados por meio de uma avaliação crítica sobre os currículos a luz do que preconiza a perspectiva althusseriana. Resultados: A análise dos PPP e das matrizes curriculares permitiu identificar o todo da saúde coletiva nos currículos de fisioterapia das IES. Pode-se destacar a análise das diferenças e semelhanças entre as regiões do país quanto ao conteúdo de saúde coletiva, seus objetivos, a ordem e a frequência que as disciplinas são apresentadas em seus currículos. Neste contexto, vê-se como destaque a região sudeste (SE), pois a mesma apresenta o maior número de disciplinas entre as regiões do país com 30% (38). Considerações Finais: As disciplinas de saúde coletiva se apresentam de forma minimalista frente as demais disciplinas que integram os currículos do curso de fisioterapia, tornando-se apenas mais um papel a ser cumprido. Isso nos mostra a falta de um olhar abrangente para esta área de formação e o quanto esta fragmentação de disciplinas desvaloriza a saúde coletiva bem como sua trajetória profissional já que os conteúdos são apresentados aos egressos de forma pontual. |