Efeitos do treinamento pliométrico de baixo volume de saltos sobre parâmetros de aptidão física em atletas adolescentes de futsal
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=9787745 https://hdl.handle.net/11600/63865 |
Resumo: | Introdução: O futsal é um esporte que exige muito das capacidades físicas (força, resistência, velocidade, agilidade e potência) e esforços táticos e técnicos dos jogadores. A aplicação do treinamento pliométrico com baixo volume de saltos tem mostrado resultados significativos no desenvolvimento neuromuscular e melhora nas capacidades físicas de atletas de futebol, trazendo a importância de se estudar se o mesmo ocorre em jovens atletas de futsal. Objetivo: Avaliar se o treinamento pliométrico de baixo volume de saltos altera parâmetros de potência muscular e do desempenho físico de velocidade e agilidade de jovens atletas de futsal. Métodos: Participaram do estudo 17 atletas de futsal com média de idade de 14,6 anos, os quais foram avaliados em dois momentos: antes da pré-temporada e no início do período competitivo durante a preparação para o Campeonato Paulista de Futsal. Para avaliar a potência muscular e pico de torque de extensores e flexores de coxa, foi utilizado o dinamômetro isocinético (Biodex) e para avaliar a altura de salto (squat jump (SJ) e contra movimento (CM) foi realizado teste em plataforma de força. Para avaliar agilidade (teste Illinois) e velocidade (0-5m 0-10m e 0–20m) foi utilizada Fotocélula (Browser-EUA). Durante seis semanas seguiu-se rotina de treinos técnicos e táticos comuns (duas vezes por semana durante 90 minutos) e aos atletas foram divididos em dois grupos: Grupo Treinamento Pliométrico (GTP - realizou treinamento pliométrico de baixo volume de saltos (20 min./sessão) e Grupo Controle (GC – realizou exercícios de aquecimento 20 min./sessão). Para verificar diferenças o nível de significância foi estabelecido em p ≤0,05 Resultados: Após seis semanas o GTP apresentou aumento nos valores de salto horizontal (p= 0,04), pico de torque a 60º (ext/n.dom. p=0,02, flex/dom. p=0,07, flex/n.dom. p=0,07) a 180º (ext/dom. p=0,03, flex./dom p=0,05) e para potência muscular a 60º/seg (ext/n.dom. p= 0,06, flex./n.dom. p=0,05) e a 180º/seg (ext./dom. p=0,03, ext./n.dom. p=0,03, flex./dom. p=0,07, flex./n.dom. p=0,08), além de diminuição no tempo para o teste de agilidade (p=0,004) quando comparados os momentos pré e pós intervenção, houve também um tamanho do efeito considerado grande para a velocidade de 5 metros (TE=-1,07) e uma diferença nos valores finais entre os grupos no salto squat jump (p=0,011), contra movimento (p=0,006) e horizontal (p=0,002), enquanto que o GC apresentou apenas aumento da velocidade em 5 metros (p=0,03) e aumento no pico de torque a 60º/seg(flex./dom. p=0,04 e flex./n.dom. p=0,05) e 180º/seg (ext./dom. p=0,01). Conclusão: A utilização do treinamento pliométrico de baixo volume é uma estratégia interessante e eficaz para jovens atletas de futsal relativo ao aumento de potência muscular, pico de torque e melhora do desempenho de velocidade e agilidade. |