Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Domingues, Juliana dos Reis [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/67078
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Resumo: |
O objetivo da presente tese foi analisar as representações sobre a educação infantil em revistas para professores da primeira etapa da educação básica em diferentes períodos históricos da educação no Brasil. Defende-se a tese de que as representações sobre a educação infantil foram pautadas por aspectos da escolarização fortemente relacionados com o ensino primário e, mais tarde, com propostas e demandas do ensino de primeiro grau ou do ensino fundamental. Para tanto, utilizou-se a imprensa periódica educacional, cujo recorte do público-alvo foram revistas dirigidas para os professores da educação infantil, como fonte de pesquisa e a análise pautada nos preceitos da História Cultural, principalmente a partir das proposições teóricas elaboradas pelo historiador francês Roger Chartier. Os conceitos “representação” e “lutas de representações” desse historiador foram fundamentais para desenvolver a análise proposta. Enquanto objetos culturais, considerou-se as revistas não somente como veículos de representações de agentes e grupos sociais, mas também como produtoras dessas representações, na medida em que adotaram estratégias editoriais para transmitir determinadas características da educação infantil, frequentemente aproximando-se das representações da escolarização que definiam o ensino primário ou fundamental. Utilizamos o conceito “fórmula editorial”, de Roger Chartier, para compreender essas estratégias editoriais das revistas. Após análise do conjunto dos impressos, concluiu-se que desde fins do século XIX, a primeira revista publicada em São Paulo, em 1896, que tratou sobre o jardim da infância, já tinha como proposta objetivos educacionais da escola primária, envolvendo aspectos como os ritmos do tempo escolar, a espacialização escolar, a gradação por ano/idade, o uniforme. Essa aproximação é perpetuada até fins do século XX, quando se evidencia nas revistas uma transição para uma educação infantil desvinculada do ensino fundamental e com características próprias. É o período em que surgem leis federais de reconhecimento da educação infantil como primeira etapa da educação básica, valorizando-se a sua especificidade. Daí surgem basicamente representações de duas posições nas revistas do século XXI: de um lado, a defesa da especificidade da educação infantil e, de outro, a educação infantil concebida como etapa preparatória para o ensino fundamental. |