Análise da mobilidade de língua e constrição faríngea pós acidente vascular encefálico
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2433711 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48725 |
Resumo: | Objetivos: Analisar e comparar mobilidade de língua e constrição faríngea de pacientes pós-acidente vascular encefálico com indivíduos sem disfagia por meio da videofluoroscopia da deglutição, e correlacionar mobilidade de língua e constrição faríngea com presença e/ou grau de disfagia nos pacientes pós-AVE. Métodos: Foram selecionados 47 exames de videofluoroscopia realizados no Setor de Diagnóstico por Imagem da UNIFESP, sendo 28 de pacientes pós-AVE, entre 27 e 86 anos (média de 63,3 anos) e 19 de indivíduos sem disfagia para compor o grupo controle, entre 24 e 87 anos (média de 61,8 anos). Utilizando-se o programa de análise de imagens ImageJ, com a sobreposição dos traçados da língua na emissão das vogais /a/, /i/ e /u/, a medida da mobilidade de língua foi determinada pela área comum da língua em relação a área total abrangida na emissão das três vogais. A medida da constrição faríngea foi apresentada como a razão entre a área preenchida por ar e/ou resíduos alimentares, na constrição faríngea máxima durante a deglutição de 3 ml de líquido fino, em relação à área da faringe na posição de repouso. Para classificar a deglutição dos pacientes pós-AVE foi utilizada a escala Dysphagia Outcome Severity Scale, sendo os pacientes agrupados de acordo com a eficiência dos mecanismos de proteção das vias aéreas. Resultados: Com relação à mobilidade de língua, apesar da razão de intersecção das vogais ter sido maior no grupo AVE (0,471) do que no controle (0,437), não foi observada diferença significante entre os grupos. Porém, em relação à área total das vogais, foi encontrada diferença significante entre os dois grupos, com média de 0,224 para o grupo AVE e de 0,266 para o controle. Quanto à constrição faríngea, também encontramos diferenças significantes entre os grupos, 0,098 no AVE e 0,026 no controle. Ao correlacionar mobilidade de língua e constrição faríngea com a presença e/ou grau de disfagia nos pacientes pós-AVE, os resultados apontaram que quanto maior o grau de disfagia, maior a razão da constrição faríngea. Conclusões: Houve diferenças estatisticamente significantes quanto à área total das vogais e à constrição faríngea entre os grupos AVE e controle. Também houve diferença estatisticamente significante entre os níveis de disfagia e a constrição faríngea. |