Estudo de Confiabilidade e Validade da Recovery Assessment Scale (RAS-BR) no Brasil – avaliação da capacidade de superação de portadores de esquizofrenia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silva, Tiago Ribeiro da [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=93489
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48448
Resumo: Contexto. O conceito recovery, é um processo complexo, individual, de autosuperação, no qual o portador desenvolve uma perspectiva de vida mais esperançosa e realista, desempenhando uma postura mais ativa em seu tratamento e em sua vida. Atualmente no Brasil, não existe nenhum instrumento de recovery traduzido e validado para o português. Dentre os instrumentos de recovery, destaca-se a Recovery Assessment Scale (RAS), auto-aplicável. Objetivos. Este trabalho apresenta os resultados da validação e confiabilidade da versão brasileira da RAS- Recovery Assessment Scale. Método. Para a validação foi realizada a Análise Fatorial Exploratória (AFE) e a Correlação de Pearson e confiabilidade teste-reteste. Resultados. A aplicação do instrumento foi realizada em 104 pacientes do Proesq- ambulatório de esquizofrenia da UNIFESP. A análise fatorial exploratória (AFE) apresentou KMO de 0,812 e o teste de Esfericidade de Bartlett’s, foi significativo (x = 654,129, df = 231, p < 0.000). O Alfa de Crombach apresentou consistência interna de 0,937 para versão completa e 0,878 para a versão reduzida. O teste-reteste (r = 0,70) foi considerado satisfatório e significativo p< 0,001. Conclusão. A partir dos resultados, considera-se a versão brasileira da RAS um instrumento válido e confiável para aferir o processo de superação dos portadores de esquizofrenia.