Efeito de cistatinas recombinantes de cana-de-açúcar na angiogênese e desenvolvimento tumoral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Oliveira, Juliana Piovezan [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/9364
Resumo: Células tumorais expressam um grande numero de proteases que têm importante função no desenvolvimento tumoral e metástases. Algumas destas proteases podem atuar também na regulação da angiogênese. Catepsinas são proteases lisossomais que estão expressas em células tumorais, podendo translocar-se para a superfície da célula e serem secretadas. Inibidores de catepsinas podem então ser potencialmente ativos na terapia anticâncer. Cistatinas são inibidores naturais de cisteíno proteases que podem inibir o desenvolvimento, crescimento e metástases de tumores. Na presente tese avaliamos o potencial uso terapêutico das cistatinas recombinates de cana de açúcar CaneCPI-2, CaneCPI-3 e CaneCPI-4 em um modelo de melanoma de camundongo. Estas cistatinas não foram citotóxicas para células de melanoma ou HUVEC, crescendo in vitro. A CaneCPI-4 inibiu angiogênese de células HUVEC em Matrigel in vitro e o desenvolvimento de células melanoma B16F10-Nex2 in vivo. CaneCPI-2 estimulou angiogênese e também o crescimento da célula tumoral in vitro e o desenvolvimento subcutâneo in vivo. Em contrapartida, a CaneCPI-3 não mostrou qualquer efeito na angiogênese ou crescimento de células tumorais. Estes efeitos opostos na angiogênese e viabilidade de células tumorais apresentados pelas CaneCPI-2 e CaneCPI-4 sugerem que estas cistatinas podem estar agindo sobre diferentes cisteíno proteases, levando a reações que levam a estimulação da progressão tumoral ou efeitos antitumorais.