Qualidade de vida em pacientes submetidos à pulsoterapia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Gonçalves, Leda Lucia de Souza [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/70946
Resumo: Objetivo: Avaliar a qualidade de vida em pacientes em tratamento com pulsoterapia e sua compreensão sobre doença e tratamento. Métodos: O presente estudo é de uma pesquisa exploratória e descritiva com abordagem qualitativa. A entrevista foi realizada com 50 pacientes no período de novembro/2021 a março/2022. Os dados foram coletados por meio de entrevista estruturada, utilizando três questionários e conduzida exclusivamente pela pesquisadora no Ambulatório de Especialidade Pulsoterapia do Hospital São Paulo - da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). O 1º questionário continha cinco questões, abordando aspectos sociais, epidemiológicos e de validação do entendimento prévio do paciente em relação à sua doença e tratamento, sendo aplicado assim que o paciente iniciava o atendimento. O 2º questionário, composto por 4 questões, foi elaborado pela pesquisadora para validar a compreensão do paciente após o recebimento de instruções sobre o tratamento, que foram fornecidas pela pesquisadora. O 3º questionário utilizado foi o WHOQOL - BREF que é composto por quatro domínios: físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente e qualidade de vida. Através desses instrumentos foi analisada a qualidade de vida em geral e o conhecimento mediante seu tratamento com a pulsoterapia. Resultados: Os pacientes eram predominantemente mulheres (N=31, 62%) com menos de 60 anos (N=26, 84%). Pacientes responderam que conhecem sobre sua doença 44 (88%), porém 40 (80%) pacientes responderam que têm dúvida sobre o tratamento realizado com a pulsoterapia. Com relação à qualidade de vida, saúde e outras áreas, tomando como referência as duas últimas semanas, 28 (56%) pacientes relataram distúrbios circulatório, imunológico e visual. A qualidade de vida foi semelhante independentemente da idade, gênero, distúrbios musculoesqueléticos ou qualquer outro problema relacionado à saúde (P>0,05), mas não para a função física. Indivíduos com menor função física apresentam menor qualidade de vida nos domínios de saúde física (P=0,034) e psicológica (P=0,025) e qualidade de vida total (P=0,042). Conclusões: A contextualização do processo saúde-doença, o tratamento com a pulsoterapia e abrangendo a qualidade de vida nos domínios emocionais, físicos, sociais e ambientais mostram interferências, impactando na assistência oferecida. Esta interferência, demonstra por meio desta pesquisa que a parte de orientação educativa sobre o tratamento do paciente com pulsoterapia, pode trazer benefício e qualidade de vida, diante dos relatos informados, foi possível observar que a dúvida quanto ao tratamento tem impacto negativo, devido à falta de conhecimento. Portanto, oferecer ao paciente informações mais detalhadas sobre o tratamento e a sua doença pode impactar na qualidade de vida e assistência, bem como no aprimoramento de uma assistência sistematizada, individualizada, humanizada e integral.