Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Christiane Alves [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/21836
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Resumo: |
Objetivos: Realizar uma análise metodológica da área de odontologia quanto ao risco de viés de ensaios controlados randomizados (ECR) de acesso aberto, disponibilizados na base de dados Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), avaliar a potencial contribuição da Lilacs como fonte de estudos primários para revisões sistemáticas da literatura e avaliar possível associação entre a base Qualis, tipo de estudo e risco de viés. Material e Métodos: Foram selecionados 40 periódicos de acesso aberto da base Lilacs. Uma busca manual página a página foi conduzida para identificar os artigos publicados, de acordo com o tipo de estudo, durante um período de seis anos. A classificação dos estudos foi realizada por revisores independentes com a confiabilidade avaliada por estatística Kappa. Os ECR identificados foram separados para a avaliação do risco de viés. Foram coletados dados sobre: geração da seqüência de alocação, sigilo da alocação, cegamento, dados de desfechos incompletos, número de dimensões de baixo risco de viés, país e Qualis. As associações foram avaliadas pelos testes de Kruskal-Wallis, Mann Withney e Kendal tau, correlação de Sperman e análise de regressão. Resultados: A pesquisa manual recuperou 4879 artigos com predominância de estudos com baixo nível de evidência (92%). Estudos com alto nível de evidência para avaliação de intervenções representavam apenas 1,94% dos artigos indexados. Estudos epidemiológicos como Caso-Controle e Coorte eram apenas 1,41%. O Brasil representou 72% do total de publicações, entretanto, 64,42% dos estudos utilizaram projetos de pesquisa com baixo nível de evidência. Dos 78 estudos classificados, somente 10 eram verdadeiros ECR e, destes, somente um único estudo era de baixo risco de viés. O item mais frequentemente nos ECR avaliados foi cegamento. A base Qualis não estava associada à hierarquia de evidência e nem às dimensões de risco de viés. Conclusão: O conjunto de estudos em odontologia indexados na base Lilacs se constitui em um corpo de evidência muito limitado para fornecer estudos primários elegíveis com alto nível de evidência para autores de revisões sistemáticas, para clínicos e gestores sobre intervenções, prognóstico ou etiologia em odontologia. |