Pesquisa de colicinas em Escherichia coli produtora de toxina shiga
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5456482 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50654 |
Resumo: | Objetivo: Pesquisar a produção de colicinas por cepas de Escherichia coli produtora de toxina Shiga (STEC) de diferentes sorotipos, isoladas de infecções em humanos, do reservatório animal e do ambiente, buscando analisar sua importância como fator de virulência. Métodos: Um total de 251 cepas STEC, isoladas de diferentes origens, como humana (n=46), animal (n=195) e água (n=10) foram estudadas. Foram utilizados ensaios de expressão de colicinas e indução da expressão nas cepas negativas com Mitomicina C (MMC). A pesquisa das sequências genéticas para colicinas foi realizada utilizando primers para col Ia/Ib, col Ia, col Ib, col E2 e col V. As cepas que tiveram seus genes col identificados, foram testadas em ensaios de disco-difusão, para avaliação da sensibilidade a antimicrobianos. Resultados: A expressão de colicinas foi identificada em 62% das cepas STEC. Alta frequência de expressão de colicinas foi identificada nas cepas STEC de origem humana (91%), isoladas de água (100%) e variou de 48% a 100% de acordo com a espécie animal. A indução da expressão de colicinas foi observada em apenas cinco cepas do sorotipo O157:H7. A produção de colicinas foi identificada em uma grande diversidade de sorotipos, porém dentre as cepas deorigem humana os mais freqüentes foram O111:H8 (29%), O26:H11 (19%) O111:H- (19%); enquanto entre os bovinos prevaleceram os sorotipos O178:H19 (13%), O111:H8 (11%) e O116:H21 (9%) e dentre os caprinos, O5:H- e O174:H8. Dentre as cepas STEC colicinogênicas 49% carreavam alguma das sequências genéticas pesquisadas, sendo o gene col Ib o mais prevalente (59%) seguido de col Ia/Ib (19%) e col E2 (16%). A ocorrência de mais de um gene para colicina foi observada em cinco cepas STEC de origem humana e animal. A maioria (91%) das cepas STEC que apresentaram um dos genes col foi sensível aos antimicrobianos pesquisados. A análise da correlação entre o genótipo stx e a presença do gene col demonstrou que os genótipos stx2 e stx1stx2 foram os mais frequentes sendo observados em 45% e 41% das cepas, respectivamente. Conclusão: Uma alta freqüência na expressão de colicinas foi, pela primeira vez, identificada em cepas STEC de origem humana, de espécies animais e do ambiente no Brasil. Apesar da diversidade de sorotipos identificados entre as cepas colicinogênicas, a frequência de colicinas em sorotipos STEC responsáveis por causar severas infecções humanas poderia indicar a sua participação como fator de virulência. Além disso, a alta ocorrência de colicinas em cepas STEC isoladas de diferentes espécies animais e do ambiente sugere o seu envolvimento como mecanismo de persistência nestes reservatórios. |