Terapia intravenosa com células-tronco derivadas de tecido adiposo (ADSC) de ratas com trauma vaginal : uma avaliação da musculatura uretral quanto aos aspectos histopatológicos e à expressão imunohistoquímica de MYH11, MYH2 e desmina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Sé, Alexandre Brandão [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6327646
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/52681
Resumo: Objetivo: Analisar, no trigésimo dia pós-trauma, o efeito da injeção intravenosa de ADSC na uretra de ratas 72 horas após a realização de trauma por distensão vaginal. A análise foi realizada por meio de avaliação histopatológica e da expressão imunohistoquímica das proteínas MYH11, MYH2 e Desmina. Métodos: As ratas foram divididas em grupos Controle, distensão vaginal (VD) sem tratamento (trauma) e distensão vaginal seguido por uma injeção de ADSCs na veia da cauda da rata (trauma + ADSC). Os grupos com VD foram sacrificados 30 dias após o trauma. As uretras foram incubadas com anticorpos primários dirigidos contra desmina, miosina de cadeia pesada de músculo estriado (MYH2) e miosina de cadeia pesada de músculo liso (MYH11). Foram realizadas duas análises nos três diferentes grupos (Controle, Trauma e Trauma + ADSC). A primeira análise foi histopatológica qualitativa. A segunda, foi uma avaliação imunohistoquímica, que denominamos de quantitativa. Resultados: A avaliação histopatológica no trigésimo dia após o trauma mostrou que as uretras das ratas do grupo Trauma apresentaram maior edema, dissociação das fibras musculares e alargamento do lúmen em relação às uretras das ratas controle e das tratadas com células-tronco. As uretras de ratas tratadas com células-tronco apresentaram maior espessura das camadas musculares (miosina de cadeia pesada do músculo liso e estriado e desmina) em relação aos grupos Controle e Trauma. Nesse mesmo período, a expressão imunohistoquímica de MYH11, MYH2 e Desmina não mostrou diferenças estatísticas significativas entre os grupos Controle, Trauma e Trauma + ADSC (p=0,43; p=0,48 e p=0,54) respectivamente. Conclusão: Na avaliação qualitativa após trinta dias do trauma simulado e a injeção na veia da cauda da rata de ADSC observamos uma recuperação do tecido uretral. Já na avaliação quantitativa das proteínas musculares MYH11, MYH2 e Desmina não observamos alterações estatisticamente significativas.